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Apesar de garantia de ministro, gasolina não baixa no Acre

O ministro das Minas e Energias Edison Lobão condenou novamente esta semana o aumento dos combustíveis e garantiu que haveria redução no preço do etanol a partir de segunda-feira, 9, o que reduziria gradativamente o preço da gasolina. No Acre, a afirmação do ministro não foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Acre (Sindepac), José Magid, e o litro do combustível está entre os mais caros do Brasil sendo cobrado entre R$ 3,19 e R$ 3,29. Em menos de quinze dias a gasolina ficou em média 8% mais cara em todo o país. O aumento foi impulsionado pelo preço do álcool anidro, produto misturado à gasolina.
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“Nosso negócio é com as distribuidoras. Não há qualquer previsão de redução, mas sabemos que tudo pode acontecer.  A gente só baixa, se o preço baixar nas distribuidoras”, diz Magid. O presidente do Sindepac atribui o preço do combustível no Estado ao valor do frete e aos tributos estaduais. Há 120 postos de combustíveis registrados no Acre, 48 deles na Capital distribuídos entre quatro bandeiras: BR Petrobras, Equador, Texaco e Shell, além dos postos que tem “bandeira branca” e podem comprar o combustível de qualquer distribuidora.

O ministro Lobão solicitou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) que inicie um movimento entre os órgãos que defendem a livre concorrência no Brasil para iniciar investigação que apure a formação de cartéis entre os postos de combustíveis. “O ministro fala o que quiser, mas isso não existe entre os postos”.

 

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