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Cirurgia plástica: uma realidade agora ao alcance dos acreanos

Um nariz mais afinado, um queixo delineado ou só tirar algumas ruguinhas incômodas do rosto. Pra se sentir melhor, quem não gostaria de mudar uma coisinha ou outra no corpo. Essa é uma realidade possível, ao alcance de muitos acreanos. Afinal de contas, já se foi aquele tempo quando as cirurgias plásticas eram algo inacessível, restritas a ricaços que iam ao sul e sudeste do país pra procurar bons cirurgiões. Rio Branco já possui alguns poucos (em torno de 5), mas muito bons profissionais da área. Especialistas prontos para oferecer o melhor da medicina plástica para tentar dar o corpo que você sempre sonhou em ter.
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O cirurgião Wilson Rondó é um dos que trazem para cá um conjunto das melhores técnicas plásticas que se destacam no Brasil e no mundo. Técnicas cirúrgicas atualizadas, seguras e altamente eficazes para dar ao paciente uma estética mais próxima da que ele queria ter. Atuante na área há mais de 25 anos, Wilson começou a atender no Acre há cerca de 5 anos. Primeiro, ele conta que realizou cirurgias em alguns acreanos fora, depois veio a pedidos para algumas consultas e, aos poucos, foi atendendo com mais freqüência em Rio Branco.

Com consultório aberto há quase 2 meses, num prédio moderno de 3 andares (o Climpe), situado na rua do antigo Colégio Dom Pedro, perto do Parque, o médico agora já é um cirurgião fixo na cidade. Ainda assim, ele não deixou seus vínculos pelo país afora, de onde traz novidades dos melhores procedimentos cirúrgicos que estão sendo adotados em grandes centros do ramo, como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Florianópolis, Minas Gerais e no Paraná. Aliás, foi com este olhar de trazer sempre o ‘novo’, aliado a competência do seu trabalho, que Rondó se consolidou como um respeito cirurgião plástico em Rio Branco.

Atualmente, ele realiza cirurgias estéticas de face (nariz, boca, orelha, testa, pálpebra, botox, etc) e algumas de corpo (peeling de rejuvenescimento da pele os seus dois carros-chefes, as famosas mamoplastia e a redução de estômago). E, dependendo da sua vontade de inovar, é questão de tempo até que o Dr. Wilson consiga executar novos processos, por exemplo, o implante capilar (que já vem sendo alvo de seus estudos há algum tempo), inédito no Acre.

“É muito importante incorporar técnicas novas ao seu trabalho. Mas fazer isso exige tempo para que você consiga aplicá-las devidamente. Tempo para se familiarizar bem com estas inovações, à tecnologia que elas exigem, e, assim, ter absoluta segurança pra executá-las. Eu sempre digo que para seguir carreira neste ramo é preciso fazer cada cirurgia com muita responsabilidade, seriedade e ser 100% honesto com os clientes. Porque você transmite esta segurança às pessoas. E é disso que depende a satisfação delas com a cirurgia”, prega o médico.

Para conhecer mais e se habituar a tais novidades, o cirurgião faz viagens constantes. Em especial, entre fevereiro até o final de abril, meses quando a procura por cirurgias é menor em virtude da recuperação financeira dos gastos com o Natal. A partir de maio até o fim de julho, o Dr. Wilson deve ficar mais na cidade para atender a alta na demanda que surge por conta dos meses de férias (perfeitos para a recuperação do processo). Por não se ater tanto a números, ele não sabe com exatidão quantas cirurgias realiza por mês. No entanto, diz que nestes 5 anos aqui no Acre a procura e a consciência sobre elas tem sido cada vez maior.  

Desmistificando algumas questões da cirurgia plástica
Há nos dias de hoje, ainda, uma forte carga de lugares comuns acusando as cirurgias plásticas de serem exageradamente caras, complexas e oferecerem altos riscos para causar pequenas mudanças estéticas, que às vezes não deixam o cirurgiado 100% feliz. Na visão do Dr. Wilson Rondó, há certas questões a serem esclarecidas a respeito das cirurgias plásticas. A primeira  é que as pessoas não podem acreditar que tais procedimentos vão lhes dar exatamente tudo o que desejam. Cada pessoa tem traços corporais específicos que só podem ser alterados até certo ponto.

“Portanto, o que a cirurgia plástica faz é aproximar ao máximo possível aquilo que a pessoa  sonha para a sua aparência. Trata-se de um procedimento médico para deixá-las mais feliz com seus corpos, e não um milagre para dar tudo o que querem. Por isso que é importante que já na consulta o cliente explique bem tudo o que espera da cirurgia, esteja decidido e tire todas as suas dúvidas sobre o procedimento. Nesse sentido, a internet ajuda bastante. Os médicos de fora acham que os acreanos não sabem nada sobre plástica. Estão enganados! Aqui é onde o cliente mais pesquisa sobre tudo. Isso é essencial pra dar a pessoa o que ela quer”, revela ele.

Sobre os riscos dos procedimentos, o Dr. Wilson Rondó diz que esta é uma preocupação bem freqüente nas suas consultas. Segundo ele, o médico precisa ser sempre honesto com o paciente e mostrar que qualquer cirurgia pode trazer efeitos colaterais. É por tal razão que antes de se submeter a um bisturi, cada cliente passa por uma série preventiva de testes clínicos pra verificar se é candidato ao procedimento almejado. Além disso, as cirurgias são feitas em hospitais, já deixando de pronto todo aparato técnico e multiprofissional diante de alguma complicação.

“Muitos ainda têm receios sobre os riscos, por isso, é importante mostrar que eles existem sim. Como disse anteriormente, é preciso ser honesto com aquilo que você está oferecendo de benefício à estética desejada pelo cliente e os riscos que acompanham a sua oferta. Mas, da mesma forma, eu também procuro mostrar tudo o que é adotado por segurança para garantir que a cirurgia transcorra bem. Ajuda bastante para quem deseja a cirurgia pesquisar um pouco sobre o histórico do cirurgião e até contate quem já foi seu paciente”, aconselha o Dr. Wilson.

Acerca dos preços, o especialista diz que cada procedimento tem um preço específico que pode variar conforme a aplicação em cada pessoa. Porém, ele adianta que ninguém precisa se assustar com os altos valores que vêem em revistas de celebridades que pagaram R$ 50 mil ou mais por uma prótese mamária. “Em muitos lugares do país cirurgias de prótese de mama, por exemplo, saem em torno de R$ 10 a 15 mil. E nesta faixa que prefiro trabalhar e  oferecendo sempre vantagens na forma de pagamento aos meus clientes”, diz Wilson.    

O risco dos procedimentos clandestinos na Bolívia
A competitividade no mercado em conjunto com a melhora do poder aquisitivo da população foram fatores determinantes para baratear o custo das cirurgias plásticas estéticas em todo país. Tal combinação fortaleceu o ramo e incentivou a busca de novas técnicas a serem incrementadas às habilidades dos médicos. Foi o suficiente para dar início a um processo de popularização das ‘cirurgias plásticas’. Por outro lado, esta combinação abriu as portas do mercado para os cirurgiões menos compromissados com o seu trabalho e até operações clandestinas.

No caso do Acre, em particular, há uma certa atração do mercado boliviano às pessoas que querem muito as cirurgias no mercado boliviano, em especial, pelos baixos preços oferecidos e pelo que é prometido como resultados. Na avaliação do cirurgião Wilson Rondó, é preciso levar em conta algumas considerações antes de aceitar se submeter a um procedimento no país vizinho. A primeira é que estes ansiosos não aceitem fazê-las com qualquer cirurgião, sem conhecer as suas credenciais, as suas experiências e a sua eficiência profissional.

“Há pessoas que querem tanto certos tipos de cirurgias que acabam topando fazer com o primeiro que a oferecem por lá. Isso pode levá-las até a acabar fazendo uma cirurgia ilegal e que pode ocasionar danos irreversíveis ao seu corpo”, completou o cirurgião plástico.

A segunda ressalva é que para mudar um traço físico é preciso ter em mente que não basta só passar pela cirurgia e pronto. Muitas vezes ela requer o acompanhamento posterior do médico para verificar seu resultado, se serão necessários retoques para garantir sua duração. Fora isso, ainda podem haver complicações pós-cirúrgicas que não aparece  num primeiro momento.

“Nestes 5 anos aqui, eu já recebi pessoas que arriscaram fazer cirurgias lá, não gostaram dos resultados e até tiveram complicações. Só que não puderam voltar pra corrigir. E daí que eu volto a dizer: cirurgias sempre trazem riscos. Seja lá ou aqui. A grande diferença é que aqui vai ser muito mais fácil para o paciente tratar destas complicações. Algumas até tiveram de fazer novos procedimentos de correção. Portanto, que pensem bem e levem em conta o custo final não só financeiro mas à saúde ao aceitar fazer uma cirurgia destas”, insiste ele.

É por mencionar a questão de custos, o cirurgião ponderou que isso não pode ser o fator para quem anseia por uma cirurgia. “Não há motivo para alguém aceitar passar por uma cirurgia tão arriscada e nociva a sua saúde por causa de 1 ou 2 mil a menos. Se este for o motivo, nós aqui aceitamos negociar formas para facilitar o pagamento. É como eu sempre respondo à pergunta ‘quanto vale uma vida’: é cada pessoa que vai optar pelo valor da sua”, finaliza o Dr. Wilson. 

 

 

 

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