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Eletricitários param por 24 horas

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Os eletricitários do Acre e de todo o país fizeram ontem uma paralisação de 24 horas. A categoria reivindica 6,68% de reposição salarial e 4,02% de ganho real. “Além disso, queremos a unificação de benefícios e melhores condições de trabalho”, disse o diretor do Sindicato dos Urbanitários, Mauro Bezerra, que não descarta uma greve geral por tempo indeterminado. Não há possibilidades de interrupção de energia.


São quase 300 eletricitários no Acre e 27.000 em todo o País. As pautas de negociação são nacionais e, em acordo coletivo de trabalho, foram rejeitadas, “Diante dessa postura, que quer negar qualquer avanço, cabe aos trabalhadores forçar uma negociação na base mobilização e luta”, enfatizou o sindicalista, afirmando que a categoria está ‘indignada e insatisfeita’ com ajustes econômicos do Governo Federal.


Mauro Bezerra cita, como exemplo, as ‘mediada impopulares’ da presidente Dilma Rousseff. “Estamos acompanhando os aumentos da cesta básica, da gasolina e de energia. Não vamos pagar a conta. Esses ajustes estão sendo praticados por setores conservadores. Os meios de comunicação tentam, de forma criminosa, colocar a correção de salários e gastos das empresas públicas como os responsáveis pela inflação”, indignou-se o sindicalista.


Ele exemplifica lembrando o governo de Fernando Henrique Cardoso, cuja gestão é avaliada, pelos eletricitários, como o da ‘década perdida’. Os trabalhadores do Sistema Eletrobrás são empregados de um Holding, que são empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização. Assim, formam-se trustes e cartéis para monopolizar a exploração comercial, industrial e de serviços.

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