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Gasolina baixa no Acre, mas continua a mais cara do país

O impacto da redução do preço do álcool anidro, determinada pelo Governo Federal e anunciada pelo ministro de Minas e Energia Edison Lobão no início da semana passada começa a refletir nos postos de combustível de Rio Branco. Em um dos estabelecimentos localizados em região de classe média da cidade onde a gasolina chegou a custar R$ 3,29 até a última sexta-feira, ontem o preço cobrado era de R$ 3,07, uma queda de 0,22 centavos. Uma pesquisa realizada no mês de abril pelo site UOL indicava que o Acre vendia a gasolina mais cara do país.
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A média de preços agora varia entre R$ 3,07 e R$ 3,25 estimulando a concorrência no setor. A existência de um cartel formado por proprietários de postos de combustíveis foi uma das acusações feitas pelo ministro Edison Lobão na semana passada e rebatido pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Acre (Sindepac), José Magid. Ele afirmou que os postos somente repassam os aumentos ou reduções cobrados pelas distribuidoras. “Não recebemos nenhuma portaria ou ofício comunicando a redução. Se as distribuidoras aumentam, nós aumentamos. Se baixam, nós baixamos”.

No Acre, a gasolina chegou a ser cobrada entre R$ 3,19 e R$ 3,29. Em menos de quinze dias a gasolina ficou em média 8% mais cara em todo o país. O aumento foi impulsionado pelo preço álcool anidro, produto adicionado à gasolina e que teve redução de preço determinada pelo Governo Federal. Magid afirma que é impossível prever se haverá mais queda no preço do combustível. “Às vezes sai uma norma, uma determinação que altera tudo. É muito indefinido”, avalia acrescentando que nem todos os postos reduziram os preços. “Nem todo mundo repassou ainda”, diz. Em todo o Estado existem 120 postos de combustíveis registrados, sendo que 48 deles estão na Capital.

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