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Governador entrega 75 armas não-letais taser

Em solenidade em frente do quartel da Polícia Militar, o governador Tião Viana entregou ontem 75 armas não-letais conhecidas como taser. “Esse novo equipamento vai reduzir  a criminalidade, dotando o sistema de segurança de mais respeito, confiança e credibilidade na sociedade”, disse o governador, que entregou ainda 32 microcomputadores. 
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A taser é dotada de uma tecnologia não-letal que paralisa e derruba os criminosos, permitindo à polícia prendê-los vivos para poder interrogá-los e, desta forma, obter informações capazes de viabilizar a captura de outros membros da quadrilha e elucidando crimes que permaneceriam insolúveis, caso os criminosos fossem mortos.

O equipamento funciona da seguinte forma: o sistema nervoso humano se comunica através de impulsos elétricos (ondas cerebrais). A taser emite impulsos elétricos similares (ondas T Waves). Quando o corpo recebe de fonte externa uma emissão de ondas T, esta se sobrepõe às ondas T emitidas pelo cérebro humano e, assim, há a interrupção da comunicação do cérebro com o corpo, gerando a paralisação total e imediata dos movimentos.

A exclusiva tecnologia não-letal da taser  pode reduzir os índices de mortes e sequelas, permitindo ao policial agir em situações onde este hesita, como nos casos de pequenos assaltos nas ruas das grandes cidades, onde os meliantes furtam os pertences dos cidadãos e depois saem correndo”, disse um policial, fazendo a demonstração em uma árvore.

 Em muitas destas situações, o policial – trajando farda, botas, cinturão, portando um cassetete e um revólver na cintura – não pode disparar uma arma de fogo e, também, não tem condições de perseguir o assaltante. O desfecho desses casos é o mesmo: os cidadãos ficam sem seus pertences, os policiais se sentem frustrados e os criminosos obtêm êxito. “Se cada policial, que hoje patrulha as ruas das grandes cidades, portasse uma taser na cintura, a situação seria inversa, pois, a arma seria usada para interromper a fuga do meliante sem matá-lo e, sobretudo, preservaria a seguranças dos cidadãos”, explicou o secretário de Polícia de Estado, Emylson Farias.

 

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