Balanço dos primeiros quatro meses de 2010 mostra que dobrou ou triplicou o número de consultas e exames nos centros Eduardo Assmar, Hidaldo de Lima, São Francisco e Roney Meireles
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) avalia como muito positivos os números dos atendimentos realizados entre janeiro e abril nas unidades de saúde do São Francisco, Augusto Hidalgo de Lima, Roney Meireles e Eduardo Assmar. Em comparação ao ano passado, os dados de 2011 são pelo menos o dobro em atendimento pediátrico na Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Roney Meireles, onde também elevou-se em cerca de 60% o número de consultas ginecológicas. Ou seja, a unidade consolidou, em 120 dias, a política de atendimento à saúde da criança e da mulher em sua regional. Também foram dobrados a oferta de medicamentos e de enfermeiros. Os laboratórios trabalham a todo vapor: cerca de 50 mil exames laboratoriais são realizados ao mês.
Os dados são resultado da parceria estabelecida entre Prefeitura e Governo do Estado, que vem trazendo importantes impactos no acolhimento e nas ações humanizatórias no sistema de saúde pública da capital. Para enfrentar a epidemia dengue, essas unidades receberam, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, reforço na sua escala de atendimento, o que possibilitou o funcionamento acima do horário habitual e nos sábados e domingos. O número de médicos foi dobrado.
O Hidalgo de Lima é um bom exemplo da eficiência dessa parceria e, mesmo com a alta demanda ofertada pela população da Baixada da Sobral, realiza centenas de atendimentos ao dia. O atendimento diferenciado, realizado através da classificação de risco por um enfermeiro orientador de fluxo, possibilita agilidade no agendamento, consulta e exames.
O secretário de Saúde de Rio Branco, Osvaldo Leal, destacou que manter o atendimento público até às 19h favorece principalmente o trabalhador que está saindo do emprego e precisa realizar uma consulta médica. “Estamos tendo sobra de atendimento no período da tarde”, disse Leal, pedindo que as pessoas passem a procurar as unidades nos horários em que o movimento é menor nas unidades, como das 17h às 19h. (Ascom PMRB)
