A assembléia geral do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac) marcada para hoje, em frente à Assembléia Legislativa, pode ‘tirar um indicativo de greve’. Os professores reivindicam 12 itens, mas estão dispostos a radicaliza por 16% de reposição salarial. “A Educação recebeu, só este ano, R$ 25 milhões do Fundo de Desenvolvimento Básico da Educação (Fundebe)”, afirmou a presidente da categoria, Alcilene Gurgel. O secretário estadual de Educação, Daniel Zen, nega a existência dos recursos.
Em nota convocatória, o Sinplac conclama para ‘uma paralisação geral da rede estadual de educação em defesa da dignidade, do respeito e da valorização profissional’. Estando desde 2007 ‘sem qualquer reajuste’, os professores, segundo a sindicalista, estão ‘revoltados’. “É garantia constitucional a reposição das perdas sala-riais, corroídas pela inflação, que se acumulou nesse pe-ríodo”, disse ela.
Quanto à inexistência de recursos alegados pelo Governo do Estado, Alcilene Gurgel é enfática: “Temos recursos em caixa. Esse dinheiro só pode ser usado no setor educacional, pois seria crime de desvio de finalidade” reinterou a presidente, destacando que o sindicato negocia com o governo estadual ‘desde novembro do ano passado’.
Os professores querem, ainda, 10% de ganho real, lei de gestão, reformulação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), valor de aula complementar do 1º ao 9º ano, gratificação para os coordenadores pedagógicos, reenquadramentos, gratificação para os professores que atuam no ensino especial, aumento nos percentuais de mestrado e doutorado, formação continua-da em nível de mestrado e doutorado e resolução da situação dos professores de licenciatura curta.