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Reciclagem, sustentabilidade, emprego e renda na Capital

Poucas cidades brasileiras fortalecem tanto o conceito de  cidade sustentável quanto a Capital do Acre. Com unidades de  conservação, parques urbanos, equipamentos de esporte e lazer e políticas voltadas à promoção da saúde e da qualidade de vida, Rio Branco avança  para uma economia de alta inclusão social e baixo carbono. Há exemplos em toda parte, mas na questão do reaproveitamento dos resíduos sólidos compreende-se melhor como a parceria poder público-iniciativa privada-grupos comunitá-rios mostra na prática o que vem a ser uma economia de carbono zero e elevada inclusão social.
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O Projeto Catar (agora Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Rio Branco) é a única cooperativa do Acre a trabalhar com reciclagem de lixo no Estado.  Existente desde 2005, ela é resultado de parceria entre diversos catadores de lixo e a Prefeitura de Rio Branco. Hoje, cerca de trinta  catadores são beneficiados pelo projeto, que funcio-na de maneira simples: as pessoas acumulam o material e o Catar recolhe nas casas, calçadas,  pontos e instituições, para então prensá-lo e comercializá-lo.

O histórico da coleta de lixo remonta a tempos difíceis, quando todo o trabalho era feito de forma artesanal, sem critérios de segurança e nenhuma política voltada ao reaproveitamento dos resíduos. Sobretudo,  o serviço não atendia à demanda e a saúde  dos trabalhadores estava em constante risco. É sempre bom lembrar dos acontecimentos que levaram a PLasAcre a investir no Acre.  partir de 2005, a prefeitura  concluiu que o tratamento de resíduos sólidos aliado a fatores como a busca pela melhoria da qualidade de vida proporcionada por equipamentos como os parques urbanos e o tratamento de água servida são políticas capazes de gerar economia de milhares de reais no tratamento de doenças decorrentes do contato inadequado do ser humano com o meio ambiente.

O trabalho de coleta e processamento do material irá continuar sendo realizado pelos catadores do Projeto Catar, que passa por um processo de migração da índole empreendedora e de situação jurídica partindo para o sistema de economia solidária e deixando de ser associação para transformar-se em cooperativa. Antes da PlasAcre, um catador conseguia renda que variava de R$ 300 a R$ 400 ao mês. Além de dobrar a remuneração dos  catadores, a PlasAcre ampliou o universo de materiais recolhidos. (Ascom PMRB)

 

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