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Riscos de apagões de energia vão diminuir em 80%, diz Eletrobras

O risco de apagões de energia elétrica em Rio Branco vão diminuir em 80% com o funcionamento da nova subestação, instalada na BR-364, quilômetro 10. O novo gerador tem capacidade de 40 MW e será acionado em no máximo 15 minutos após uma possível interrupção ou falha no sistema interligado nacional, conhecido por linhão. A primeira parte da subestação foi acionada em março.
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Para o governador Tião Viana, a subestação representa a vitória de uma luta comum que começou em outubro, quando ele, ainda senador, pediu ao presidente Lula ajuda para resolver o problema das constantes falhas no abastecimento de energia no Estado. Este é o início de uma forte mudança no padrão de fornecimento de energia. Novos investimentos serão feitos para garantir as melhorias. A energia é essencial para a manutenção da vida, o desenvolvimento da economia. Estamos trabalhando para isso, para manter as condições energéticas favoráveis para desenvolver economicamente o Estado”, disse.

Outra luta para melhorar a qualidade da energia é a implantação do linhão até Cruzeiro do Sul. São gastos R$ 91 milhões com diesel por ano para manter as máquinas que levam energia àquela região. Uma notícia boa é que os custos de manutenção da nova subestação em Rio Branco, de R$ 36 milhões por ano, serão assumidos pelo Ministério de Minas e Energia. “Fizemos uma reunião, com a presença da Eletrobres, e tanto o ministério quanto a presidente Dilma Rousseff se sensibilizaram com a situação”, explicou Tião Viana.

Segundo Celso Mateus, assessor da presidência da Eletrobras, toda a subestação será controlada eletronicamente, inclusive o abastecimento das máquinas. “Estamos trabalhando numa nova subestação, a Via Verde, e vamos ampliar as subestações Tangará e São Francisco. Há ainda a previsão de uma subestação no Quinari para atender a Zona de Processamento de Exportação. É um processo de melhoria muito grande. O segundo linhão deve ser concluído até o fim do próximo ano”, explicou.

Celso Mateus deu outra boa notícia: a aquisição de uma subestação móvel, que funcionará numa carreta, para ser acionada em situações de emergência.

Há um estudo em andamento para que o Brasil compre energia que será produzida no Peru. “E nós queremos que essa energia entre no país através do Acre, para que aqui seja o primeiro ponto de distribuição dela”, acrescentou o governador. (Agência Acre)

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