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Secretários detalham novo plano estratégico de segurança, com anúncio de novos recursos

Os secretários titular e adjunto de Segurança Pública do Estado, Reni Graebner e Ermício Sena, detalharam ontem, em entrevista ao Show do Klemer, na Rádio Gameleira FM, os pontos principais do novo plano estratégico de segurança implantado no Acre durante os primeiros meses de 2011. Desde a construção até os objetivos, os secretários frisaram como destaque inicial deste modelo inovador as reduções nos índices do setor (homicídios, tentativas, assaltos, etc). A partir de agora, a meta será manter o bom nível destas quedas. Para tanto, eles adiantaram alguns novos investimentos que o governo fará para aperfeiçoar a eficácia de tal planejamento.

De acordo com o secretário Ildor Reni Graebner, alguns dos investimentos que serão feitos neste 1º momento serão as aquisições de computadores, 75 tasers (armas de choque, não-letais), câmeras de monitoramento e kits de Comunicação para melhorar o contato com as unidades do interior. Mas apenas isso não será suficiente para fazer com que o plano atinja a plenitude das suas ações meticulosamente elaboradas. Em face disso, Reni contou que a superação dos obstáculos de cada ponto do Estado é o que vai fazer o plano ser ‘amadurecido’ quanto à sua aplicação efetiva, bem como ditar quais novos recursos se farão necessários.

“Este é um trabalho que deve ser feito por etapas, e adaptado para as circunstâncias de cada localidade. Precisamos ir criando a estrutura técnica para fazer cada lugar vencer as suas carências e criar uma atuação dinâmica contra a criminalidade. E muitas destas necessidades foram vistas durante a reunião com os agentes de segurança, na semana passada. Vimos que é preciso ter mais veículos traçados pra policiar as áreas rurais do interior e ter mais efetivos nos municípios. Portanto, vamos, aos poucos, superar os obstáculos, dentro das nossas condições”.            

Mas só trazer as estruturas e o aparato técnico não traria grandes resultados sem recursos humanos quantitativos e qualitativos para o manuseio. Sendo assim, somado a todos os novos recursos, o secretário esclareceu que o governo abrirá um processo de contratação em breve para 200 policiais civis (peritos, escrivães e, em especial, agentes) e 120 militares. “O empenho dos policiais é um fator indispensável na aplicação deste planejamento”, completa Reni.

Paralelo a todos os reforços que a Sesp vem buscando junto para potencializar as ações, o secretário adjunto, Ermício Sena, destacou outro requisito que tem sido vital na eficiência do novo plano: a sua construção e remodelagem com a ampla participação da população e dos demais setores públicos. Segundo ele, foram realizadas mais de 80 oficinas para estabelecer o diálogo permanente com a sociedade. Através desta aproximação, foi possível direcionar algumas das 31 operações feitas no 1º trimestre deste ano para focos mais resolutivos.

“Para o plano de metas dar certo, temos de levar até a apreciação da sociedade. Ela tem que ver quais ações estão surtindo efeito pra nos guiar em mais demandas ilícitas a serem coibidas. E, neste ponto, contar com apoio dos demais órgãos do governo e das prefeituras é importante, uma vez que eles podem fazer as nossas ações serem potencializadas”, finaliza Ermício.  

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