O Sindicato dos Engenheiros do Acre (Senge/AC) realizou ontem, no centro da cidade, um ato público denominado: “Manifesto da Área Tecnológica pelo Desenvolvimento do Acre”. Exposição de vídeos, entrega de carteiras para os sindicalizados, abaixo-assinado pela criação de um fundo estadual de habitação de interesses social, sorteios de brindes e música ao vivo foram algumas das atrações do evento.
A engenharia engloba profissionais que atuam nas áreas de infraestrutura, pecuária, construção civil, saneamento, dentre outras. “A engenharia está se organizando para se colocar no patamar onde ela sempre deveria estar”, destacou o presidente da entidade, Sebastião Fonseca.
O manifesto, segundo ele, tem a intenção de ‘trazer para o debate’ temas como: universidade de qualidade para todos, incentivo à carreira tecnológica, a ocupação do espaço na política de engenharia, energia da hidrelétrica de Jirau, Santo Antonio e Belo Monte, rodovias de integração (BR 364 e Estrada do Pacífico), saneamento, construção de casas populares, pavimentação de ruas nos centros urbanos, produção agrícola e pecuária, agroindústria, implantação da Zona de Processamento Exportação (ZPE), entre outros.
Quanto ao saneamento, o presidente destaca a necessidade de se levar água tratada 24 por dia, tratamento de 80% do esgoto coletado nos domicílios e a implantação de aterros sanitários nos 22 municípios acreanos. “Esses pontos são essenciais para uma vida digna e de qualidade para a nossa população”, avalia Sebastião Fonseca.
O Senge quer interceder, ainda, pela criação de um programa estadual de engenharia e arquitetura públicas, a fim de prestar serviços sem ônus à população, especialmente no trabalho de regularização fundiária de lotes urbanos, construções e trato com o saneamento básico. “Tudo com a participação dos profissionais e de estudantes universitários das áreas de engenharia e arquitetura em estágios remunerados”, complementou o presidente.
