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Trabalhadores em saúde fazem protesto no Centro da cidade

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fizeram um protesto ontem. Portando cartazes e faixas, eles, além de quererem ser recebidos pelo governador, reivindicam um reajuste salarial, adicional de insalubridade para as três funções e a implantação da carga horária de 30 horas semanais. O assessor especial do governo estadual, Francisco Nepomuceno Carioca, foi ao encontro dos manifestantes e garantiu uma reunião, na próxima segunda-feira (9).
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“Estamos sendo enrolados desde o início do ano. Estão subestimando o nosso poder de mobilização. Técnicos, auxiliares e enfermeiros correspondem a 60% da categoria de trabalhadores em Saúde. Se o governo continuar a nos tratar dessa forma, vamos para o confronto”, ameaçou o presidente do SPAT/AC, Raimundo Correia, afirmando existir um sentimento de revolta na categoria.

As centrais, Força Sindical e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) estão apoiando o movimento. “Esse ato é apenas um dos vários protestos que vão acontecer na próxima semana. Vamos fortalecer e unir as categorias”, disse o presidente da CTB, José chaves. “Todo ano é a mesma coisa. O governo não tem uma política de valorização dos servidores e tenta fragmentar as categorias”, complementou o vereador e presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá.

 Os servidores do Pró-Saude, ainda segundo Raimundo Correia, estão trabalhando 44 e até 46 horas semanais. “Isso é uma afronta à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”, protesta o sindicalista, criticando a privatização da Saúde. “Essa paraestatal na rea-lidade é uma empresa privada, que administra verbas públicas, e explora os trabalhadores. Falta pagar as gratificações por insalubridade e os adicionais noturnos”, denuncia o sindicalista. 

 

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