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CASO PINTÉ: Professora diz que foi obrigada a escrever carta com marcados para morrer

A Polícia Civil conseguiu chegar ao suposto autor da carta anônima com lista de marcados para morrer no município de Acrelândia. Após dias de investigação, a polícia chegou a uma professora rural que disse ter sido obrigada por dois indivíduos a “passar a limpo” um rascunho com as ameaças de morte. A carta foi encontrada dentro da agência no mês de abril com nome de 7 pessoas marcadas para morrer.

De acordo com o seu depoi-mento, ela seguia rumo à escola onde dá aulas quando foi abordada por dois homens com capacetes em mãos encostados em uma motocicleta e foi forçada a transcrever a carta. Segundo a docente, eles tinham sotaque sulista e a instruíram a deixar a carta dentro da agência do Banco do Brasil, sob a ameaça de que se não o fizesse eles matariam sua família.

O conteúdo da carta era direcionado a um vereador da cidade, Humberto Moura (PMN), citava que ele e os vereadores Djalma Pessoa de Oliveira (PP) e Gildezio Moura (PSDB), eram supostos alvos de atentados.

 Na carta os marcados para morrer  seriam executados em um plano coordenado pelo pai do ex-prefeito Carlos César Nunes de Araújo (PSB) (preso acusado de envolvimento na morte do verea-dor Fernando da Costa, o Pinté em maio do ano passado) e Paulo César Ferreira de Araújo também marido da vereadora Maria da Conceição Araújo (PSB).
Agora, a polícia continuará as investigações até chegar aos dois homens. (Da redação)

 

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