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Anibal Diniz: discussão do Código Florestal não pode ser simplista nem defender “agrobusiness”

 Na opinião do senador Aníbal Diniz (PT-AC), os congressistas não podem fazer uma discussão simplista e abrir muitas exceções na discussão do novo Código Florestal de maneira a torná-lo apenas instrumento de defesa do agrobusiness. O caminho do equilíbrio, com a criação de condições para que o Brasil continue liderando e aumentando a produtividade por meio dos avanços tecnológicos, mas com uma resposta positiva para a preservação das florestas, para ele é o ideal.

– É possível se desenvolver, produzir mais e melhor e aumentar as condições da produção de alimentos, mas sempre preocupado com a sustentabilidade – disse, em discurso nesta terça-feira (24).

 Para Anibal Diniz, é necessário buscar mecanismos que permitam o fortalecimento da tecnologia para aumentar a produtividade, mas sem tirar o foco da sustentabilidade. Ele lembrou que o Brasil vem sendo muito cobrado nesse sentido, de preservar suas florestas, justamente por ter muito a oferecer. Na visão do parlamentar, o Brasil pode levar ao mundo um modelo de sustentabilidade, com a aprovação de um Código Florestal balanceado, exemplo de preservação ambiental e que possa dar condições de elevar a produção de alimentos sem agredir a natureza.

 O parlamentar exortou os senadores a fazer uma discussão detalhada e aprofundada da proposta que virá da Câmara em breve, ainda que isso denote em mais tempo de análise do texto nas comissões e no Plenário. Sobretudo, disse ter certeza que independentemente das cores partidárias ou do segmento produtivo a que pertença cada parlamentar, será possível encontrar uma boa e responsável saída para o país.

– Nossa responsabilidade é com Brasil do presente e com o do futuro também, temos obrigação com o pacto de gerações, de garantir às gerações futuras um planeta tão habitável quanto o que temos na atualidade, e de criar condições para que a sustentabilidade seja mantida – afirmou.  (Agência Senado)

 
 

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