Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Deputado sergipano participa das manifestações de PMs e Bombeiros

Um deputado sergipano esteve, ontem, na Aleac, acompanhado do major Rocha (PSDB), para apoiar o movimento dos policiais militares e bombeiros acreanos. O deputado estadual capitão Samuel (PSL) afirmou que está visitando vários estados brasileiros com o deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE) para mostrar a importância da aprovação da PEC 300. A Lei estabelecerá o piso salarial dos PMs do Distrito Federal como base, o que significaria um salário inicial de R$ 4.500 para todas as polícias do país.

Depois de caminhar com os manifestantes, o capitão Samuel, avaliou: “o movimento foi sério e legal não deixando a sociedade sofrer o que é o mais importante. Só quem participou foi o pessoal que está de folga, da reserva e familiares. Então essa filosofia de proteger a sociedade é importante. No Sergipe nós tivemos uma grande vitória porque fizemos dessa forma. Aqui também estão seguindo o mesmo caminho”, ponderou.

Segundo o parlamentar sergipano, está na hora do Brasil reconhecer a importância do policial militar ao aparelho de segurança pública dos estados. “O juiz e o promotor têm salários dignos porque fazem parte desse aparelho. Mas os policiais militares e os agentes prisionais são os últimos a serem reconhecidos. Se não valorizarem todos quem é que vai manter o criminoso preso no presídio? Os delegados que ganham muito bem prendem e quem mantém o marginal é um cara que ganha R$ 1 mil. Isso não adianta. É o policial militar que dará voz às sentenças dos juízes que ganham tão bem. O aparelho de segurança pública é um instrumento estatal para conter as pessoas que se desviam da conduta social. Bombeiros e policiais militares é que garantem a segurança. Por isso, é preciso ter o reconhecimento salarial também”, apregoou.

Capitão Samuel utilizou as conquistas dos militares do seu estado como um exemplo para que sejam atendidas as reivindicações dos acreanos.  “O governador Marcelo Deda que é do PT reconheceu a nossa importância e elevou o piso salarial dos militares para R$ 3.600,00. Qualquer instituição pode fazer greve. Mas nós não podemos. Se formos parar ou fazer uma operação padrão a sociedade fica em pânico. Nós estamos presentes em todos os momentos. Esse homem precisa ser valorizado. No Rio de Janeiro um louco matou 13 crianças e se um policial militar não tivesse chegado quantas crianças mais se-riam mortas? Essas ações que fazemos todos os dias precisam ser reconhecidas pelos governantes. Mas acredito que o governador Tião Viana vá reconhecer”, destacou.
 

Sair da versão mobile