A Convenção Nacional do PSDB, realizada no último sábado em Brasília, reuniu milhares de pessoas de todo país. O deputado federal Marcio Bittar, que foi indicado para o Diretório Nacional diz que o partido acendeu o sinal verde, liberando a militância para iniciar uma caminhada rumo a Presidência da República.
“Não tenho dúvidas que o PSDB voltará a governar o Brasil com o senador Aércio Neves ou com outra liderança da nossa agremiação. O que vejo neste momento é o partido autorizando o Aércio a fazer as articulações necessárias para uma candidatura à Presidência da República”, observa.
Marcio diz que o PSDB, desde sua fundação, em 1988, nunca deixou de participar das eleições apresentando candidato a presidente. “Começamos em 1989 com o saudoso Mário Covas, depois, em 1994 e 1998 veio FHC, em 2002, foi José Serra, em 2004, o Alckmin e em 2010 o Serra novamente”, lembra.
Durante toda a história do PSDB, os nomes que disputaram a Presidência da República são indicados pelo PSDB paulista. A ascensão de Aécio, segundo Marcio Bittar, marca a quebra do protagonismo que durante anos garantiu ao tucanato da grande São Paulo o comando geral das disputas presidenciais.
O ex-deputado José Vieira, que esteve em Brasília para votar na chapa que reconduziu Sérgio Guerra à presidência do partido, destaca que a convenção marcou também a ascensão de Marcio Bittar no PSDB.
“A indicação do nome do Marcio para um cargo modesto no Diretório Nacional significa muito para o Acre. Fiquei observando que nem o Rio Grande do Sul, que é um estado eleitoralmente importante, conseguiu um lugar na chapa”, atenta Vieira.
José Vieira lembra que Bittar vem pregando a importância do partido estar em sintonia com a direção nacional desde que se filou ao PSDB. “O Marcio sempre nos alertou sobre a necessidade de uma relação de confiança e amizade com as grandes lideranças do PSDB, pois só assim é que poderemos conseguir os investimentos necessários para ajudar a população do nosso estado”, lembra o ex-deputado.
Completando o que afirma José Vieira, Marcio Bittar diz que todo grupo político tem por obrigação fazer parte de um projeto nacional. “Essa relação de amizade e confiança, que já disse muitas vezes, é fundamental para ajudar a inserir o nosso estado no debate nacional e no projeto do presidente da República”, destaca. (Assessoria)
