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Presidente do PT antecipa debate sobre as eleições do ano que vem

Durante visita a Rio Branco, o deputado Rui Falcão, acompanhado do ex-ministro Nilmário Miranda reuniu, ontem, mais de uma centena de militantes do partido para debater Reforma Política e estratégias para as eleições municipais. “Nós estamos fazendo uma caravana nacional e começamos pelo Norte. O diretório nacional constituiu uma comissão eleitoral que vai fazer um levantamento político eleitoral nas cidades com mais de 150 mil eleitores. Vamos traçar a nossa tática eleitoral e discutir as alianças com os nossos parceiros. Queremos manter as prefeituras que governamos e ampliar em cidades estratégicas, além de crescer o número de vereadores”, disse Falcão.
Presidente-PT
Disputa municipal
Indagado se haverá algum tipo de pressão do PT nacional para a candidatura do deputado federal Sibá Machado (PT-AC) à prefeitura de Rio Branco, o presidente respondeu: “nós vamos traçar um calendário que prevê a colocação de candidaturas e a busca de consenso. Mas quando isso não ocorrer vamos fazer prévias. Temos o maior respeito pelo Sibá Machado, mas a escolha das candidaturas é competência do diretório local e nós do nacional não vamos interferir nisso”, garantiu.

Rui Falcão elogiou a política de aliados da Frente Popular no Acre. “É uma realidade muito positiva porque a população tem avançado com as rea-lizações. Creio que a idéia da FPA tem que ser assimilada em outros estados como um modelo. Significa a disputa de hegemonia e unidade em alguns pontos e as diferenças em outros o quê faz parte da democracia”, avaliou.

O senador Jorge Viana (PT-AC) também se posicionou sobre a próxima disputa municipal em Rio Branco. “Tanto no Acre quanto no Brasil a população viu o projeto político liderado que o PT promoveu. Mas o melhor é que a população quer mais. Com união e trabalho poderemos levar o projeto mais a frente. Precisamos de mais força política e, por isso, o esforço para fortalecer o PT e a Frente Popular. Temos que gastar um tempo com a política para que criemos a melhor estratégia e todo o trabalho que fizemos não caia na mão errada e depois venham pessoas que trabalhem contra a população”, explicou.

Quanto aos nomes de candidaturas à prefeitura da Capital que têm sido especulados, Jorge Viana ponderou: “o surgimento de nomes é natural. Nós temos uma administração municipal e estadual que são boas fontes de nomes além dos nossos parlamentares. A gente precisa de um projeto e um compromisso coletivo com a cidade para encontrar o perfil mais adequado para a sua administração. Vamos encontrar a candidatura certa para que possamos fazer uma plataforma política para aprofundarmos as mudanças que o prefeito Angelim (PT) promoveu. Estamos animados. É a hora de trabalhar ainda mais”, disse ele.

O governador Tião Viana (PT) acha que o momento é adequado para começar o debate interno do PT sobre as eleições de 2012. “Nós temos que estar prontos internamente e ver qual a nossa realidade. Trabalharmos as nossas oportunidades, as nossas fortalezas e as fragilidades através de consenso com os militantes do PT. Vamos traçar os caminhos para uma eleição que tenho certeza que será vitoriosa para a FPA. Pode anotar que o PT estará mais fortalecido nas próximas eleições”, afirmou. 

Reforma Política
O presidente do PT falou dos itens de consenso dentro do partido em relação à Reforma Política. “O voto obrigatório, a eleição proporcional, a ampliação da participação popular através de plebiscito, financiamento público e exclusivo das campanhas, a lista partidária. Há vários pontos de consenso que estamos procurando afunilar com os demais partidos no Congresso Nacio-nal para que até setembro possamos ter uma proposta de mudança que o país espera”, ressaltou.

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda, acha importante avaliar as transformações brasileiras nos mais recentes anos. “Temos parceria com o diretório nacional para debater as transformações que passamos no Brasil. A partir daí discutimos a Reforma Política para equilibrar mais a representação no país. Queremos aumentar a democracia participativa através de consultas populares e plebiscitos”, destacou.

 

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