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Tempo de Cachoeiro

paula por paula
20/06/2011 - 18:57
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*João Baptista Herkenhoff
 
 Perguntou-me um jovem: “Por que é tão constante a presença de Cachoeiro em tudo que o senhor escreve, professor?” Percebi a honestidade da indagação e respondi: meu jovem, Cachoeiro está na alma.
Talvez eu exagere um pouco nisto de celebrar a Princesa do Sul. Se exagero, peço perdão.

 O Doutor Guilherme Costa Travassos, advogado de São Paulo que muito me honra por ser leitor frequente dos meus textos, observou, num recente e-mail, a propósito deste bairrismo exagerado que me contagia:
“Em nossa terra, existem Cachoeiros em grande número.”

 De certa forma eu vi, nessa observação, uma delicada advertência. Por este motivo, concordei com o adendo do advogado paulista e disse em resposta:
“Há sim muitos Cachoeiros pelo Brasil afora. E é preciso que isto aconteça porque ninguém ama a Grande Pátria, se não amar primeiro sua Pequena Pátria, seu torrão natal.”

 Todo este preâmbulo tem a finalidade de justificar que mais uma vez eu fale de Cachoeiro de Itapemirim nesta coluna.

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 Mas desta feita há uma razão especial: junho é tempo de Cachoeiro porque em junho celebramos o Dia de Cachoeiro. Na mesma frase escrevi duas vezes a palavra Cachoeiro. Não seria razoável que, no final do período, eu escrevesse Dia da Cidade?

 Bem. Razoável seria, mas não seria exatamente a mesma coisa. A expressão Dia da Cidade é absolutamente apropriada. Mas quando se trata daquele torrão que se localiza no sul do Espírito Santo, Dia da Cidade é expressão de pouca força. Tem de ser Dia de Cachoeiro mesmo.

 Neste ano em que celebramos o centenário de Newton Braga, o criador do Dia de Cachoeiro, Ana Graça Braga de Abreu, irmã do Newton, será a Cachoeirense Ausente Número Um. É uma escolha merecida, justa, inspiradíssima. Eu diria mesmo: uma escolha poética!

 No ano 2000 também uma mulher foi consagrada para a homenagem máxima da cidade – a advogada Moema Baptista.

 Quando falo em Cachoeiro, vou para as nuvens, eu me perco, esqueço até o vernáculo oficial e rememoro expressões que ouvi no convívio com o povo humilde: Oncotô? Nossinhora! Sinto até dôdistongo. Fico doidimai.

 E, de repente, se fico a relembrar a infância, até a lingua do P volta à mente: O-po-lá-pá, Mo-po-e-pe-ma-pa Ba-pa-tis-pis-ta-pa!

 Cachoeiro é isso. Cachoeiro revira a cabeça.

 Mas para não ficar apenas no “assunto Cachoeiro”, vou aproveitar o gancho do que foi dito acima para expressar minha opinião sobre a chamada linguagem popular, em suposta oposição à linguagem culta.

 A linguagem popular é absolutamente legítima e respeitável. É importantíssimo preservar a língua culta. Reverenciar Machado de Assis. Ensinar gramática nas escolas. Cuidar da grafia. Não esquecer a regência. Praticar a concordância verbal. Mas não existe oposição entre a língua culta e o falar do povo. O povo expressa, através da palavra, seus sentimentos, dores, visão do mundo. Os falares regionais, por exemplo, testemunham a grandeza do Brasil. O modo como se exprimem as pessoas comuns, o que dizem as pessoas simples – isso merece palmas de pé.
 
*João Baptista Herkenhoff é professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha (ES), conferencista e escritor. Autor de: Dilemas de um juiz – a aventura obrigatória (Editora GZ, Rio). E- mail: [email protected] Homepage: www.jbherkenhoff.com.br

 

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