Um ditado muito popular diz que “atrás de um grande homem, sempre há uma grande mulher” – Esta afirmação por muitos e muitos anos foi tida e havida como de plena justiça… Hoje podemos afirmar que a história foi injusta com a mulher em várias ocasiões e diferentes situações. Justo por justo, não seria mais justo reconhecer que “ao lado de, ou mesmo à frente de…” E remexermos um tanto mais, vamos encontrar situações em que homens “ganharam notoriedade por estarem envoltos por grandes mulheres”, isto é, em que a mulher supera o homem. Finalmente a própria lei reconhece o justo valor da mulher ao enquadrá-la “cabeça do casal” em várias situações familiares. Movimentos feministas flamejaram por todos os cantos do planeta nestes últimos tempos.
Em Rotary a situação sempre foi mais evidente: o reconhecimento da importância da mulher, como as damas da Casa da Amizade. Nesta semana oitenta e quatro mulheres se formaram em corte e costura, customização, pintura em tecido e bordado. Cursos esses que só poderiam ter sido realizados graças à colaboração e cooperação da população e instituições.
Os cursos promovidos pela Casa da Amizade foram possíveis de se realizar, devido o dinheiro arrecadado durante a realização do Baile do Hawai e Estacionamento da Expoacre do ano anterior. Sendo que no ano passado, mais de trezentas mulheres que estavam desempregadas ou se encontravam em situação de risco, tiveram um meio de trazer renda para suas casas.
As parcerias foram e são realizadas com outras instituições do sistema “S” e a Cooperativa de Artesões Mulheres Arte de Viver (Cooper Marv). A sede da família rotaria é oferecida como espaço para as aulas e as instituições oferecem seus cursos. “Os cursos são oferecidos para essas mulheres que a Casa da Amizade identifica e juntamos com nossas alunas já cadastrada, onde desenvolvemos essa capacitação e elas passam a ter um ofício para se manter e manter a sua renda familiar”, disse Otília Maria, professora e representante da Cooper Marv.
Durante muito tempo a Casa da Amizade e o Rotary, foram vistos como organizações não governamentais apenas de filantropia, mas esse segmento não deveria ser permanente, pois com o avançar do tempo, as instituições devem seguir o curso das mudanças, como a profissionalização de pes-soas em busca de uma melhoria em sua vida.
Rosangela Raulino é atual presidente da Casa da Amizade, uma das pessoas mais entusiasmada com os projetos profissionalizantes. “Ajudar aquelas pessoas que mais precisam ou que lhes falta um estímulo para crescerem, é uma satisfação. E todo o material é utilizado, como a malha que sobre, é doada para as creches, em forma de roupas. A Casa da Amizade deve o avanço desses projetos, graças a população que acredita em nosso trabalho”, afirmou a presidente.