Os maiores especialistas em doenças hepatopáticas da Região Norte estão participando, desde ontem, no Auditório do Sebrae, do IV Encontro Regional das ONG´S do Norte e Nordeste sobre Hepatites Virais. O evento, que se estende até amanhã, é uma realização da Associação dos Portadores de Hepatites do Acre (Aphac).
O representante do Ministério da Saúde (MS), Eduardo Barbosa, proferiu palestra sobre as ‘Ações Integradas com a Sociedade Civil’. Ele é diretor-adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais (DDST). Tendo-se destacado no combate à homofobia e enfrentamento da Aids, Barbosa integrou o Grupo de Incentivo a Vida (GIV) em São Paulo), a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP) e o Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo. Está no Ministério da Saúde desde 2004. À época, foi convidado para ser o responsável do adjunto pela Unidade de Articulação com a Sociedade Civil e Direitos Humanos (SCDH).
“Esse evento vai trazer os maiores especialistas, que vão proferir palestras e compor mesas redondas. Vai ser um encontro de grande importância e visibilidade para o país”, disse o presidente da Aphac, Heitor Júnior Macedo. O encontro, que conta com o apoio do governo estadual, objetiva mostrar à sociedade os perigos da doença, considerada silenciosa, alertando as pessoas para a prevenção e tratamentos. O Acre é o Estado da Federação que possui o maior número de casos registrados, segundo dados do MS. Cerca de 100.000 pessoas são portadores de hepatites virais.
As hepatites são doenças graves que atacam o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. As cinco principais (A, B, C, D, E) são causadas por vírus que podem passar de uma pessoa para outra. A recomendação geral é a de que as pessoas que transaram sem camisinha, compartilharam agulhas ou seringas ou receberam transfusão de sangue devem procurar os postos de saúde. O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar a evolução para cirrose ou câncer de fígado.