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Bolsa Ambiente vai ajudar na preservação e recuperação do Rio Acre

A Bolsa Ambiente, instrumento lançado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff em pacote de ações de combate à miséria, deve contribuir para a preservação e recuperação do Rio Acre. O anúncio foi feito na tarde de ontem, 6, pelo governador Tião Viana em comemoração à Semana do Meio ambiente, que teve início neste domingo, 5. Tião Viana falou ainda da política ambiental que vem desenvolvendo e que norteiam o seu mandato, o quarto exercido pela Frente Popular do Acre.

De acordo com o governador, o Rio Acre tem 60 mil hectares em suas margens em estado avançado de degradação. Com a bolsa, cada família deverá receber R$ 1,2 mil para desenvolver atividade de trabalho vinculada à preservação do meio ambiente. “Isso coincide com o projeto que já desenvolvemos que prevê o cuidado e recuperação das margens do Rio Acre”, disso o governador. Ele afirmou que será feito um cadastramento das famílias ribeirinhas que estão nas áreas degradadas para que possam ser beneficiadas com a Bolsa Ambiente e possam desenvolver as atividades de preservação.

Tião Viana lembrou que o Governo do Estado já vem desenvolvendo atividades de recuperação de outros mananciais como o Rio Iquiri. Em maio, o Governo do Estado lançou o Projeto Iquiri Vivo, que tem como objetivo a conservação e restauração das nascentes da bacia do Rio Iquiri, através da mobilização e participação de produtores rurais, pecuaristas, pescadores e comunidade. A ação faz parte do Programa Estadual de Conservação e Preservação de Nascentes e Matas Ciliares, indicado como uma das ações do Plano Esta-dual de Recursos Hídricos.

“Esse trabalho não nasceu agora. Ele está vinculado a um modelo de desenvolvimento sustentável de economia florestal que vem sendo executado há pelo menos doze anos, fora os outros anos de lutas e conquistas que essa geração desenvolveu”, afirmou Tião Viana. Tião citou, ainda, o Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) e o Etnozoneamento como outros bons resultados das políticas ambientais desenvolvidas nesse período.

O Governo do Estado também avança no programa de florestas plantadas que desencadeia o plantio de espécies nativas para fazer o reflorestamento de áreas degradadas. Esse projeto prevê o plantio de 10 mil hectares de seringueiras e outras 15 mil hectares de variadas espécies nos próximos quatro anos. “As seringueiras serão plantações permanentes, mas os outros 15 mil hectares serão utilizados para manejo sustentável, aumentando a capacidade madeireira do Acre”. (Agência Acre)

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