Os 12 sindicatos e três centrais sindicais fazem hoje, no hall da Assembléia Legislativa (Aleac), uma assembléia geral. Depois de duas semanas de negociações, eles decidem por uma possível paralisação. O governo estadual não concedeu os percentuais pretendidos, 22,59% a ser pago até julho de 2012, além de não atender as pautas específicas de cada categoria.
Integram o movimento o Sindicatos dos Urbanitários, dos Servidores da Saúde (Sintesac), Bombeiros, Policiais Militares, Servidores do Detran (Sindetran), Sindicato Servidores Fazendários (Sinfac), das Empresas Direitas (Sindsad) e Indiretas (Sindecaf), Sindicatos dos Policiais Civis (Sinspol), Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinspejac), representantes do Pró-Saúde, Sindicato dos Médicos (SINDMED) e Sindicato dos Odontólogos (Sinodonto), além da CUT, CTB e Força Sindical.
A reivindicação unificadora das categorias é a reposição inflacionária, que, segundo dados do Índice de Preços de Consumidor Anual (IPCA), fica em torno de 6,5%. O Sinspol reivindica 45%, os bombeiros e policiais militares 117%, o Sindetran 55% e SPAT/AC 47%. “Estamos falando apenas de perdas, ainda faltam os ganhos reais”, exemplificou o representante dos trabalhadores em saúde, Raimundo Correia, informando que a categoria reivindica 28 pautas específicas.
“Enquanto o governo se mantém em silêncio, os militares procuram dialogar mesmo com os ânimos para uma nova greve explodindo dentro dos quartéis da Capital e do interior”, diz, em tom de ameaça, o blog dos militares (4 de maio). No último dia 14, durante a realização de um protesto no hall da Assembléia Legislativa (Aleac), o líder do Governo do Estado, Moisés Diniz (PCdoB), marcou um encontro com equipe econômica palaciana e os sindicatos. O anúncio aconteceu depois da ameaça de uma invasão pelos manifestantes.