A eleição para a escolha da nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufac, que aconteceria ontem, 7, foi cancelada por decisão da Comissão Eleitoral sob argumento de que a greve dos servidores técnico-administrativos da instituição inviabiliza a realização do pleito. Adriano Campelo, presidente da comissão, disse que a adesão da Ufac ao movimento, atendendo à orientação do comando de greve nacional, pegou a todos de surpresa sendo necessária a organização de uma nova infraestrutura para efetivar a votação.
O baixo índice de presença dos alunos nos campi de Cruzeiro do Sul e Rio Branco seria um dos fatores que teria levado a comissão a adiar a eleição. Campelo justifica que em Cruzeiro do Sul, local onde será instalada uma das nove mesas de votação, as atividades acadêmicas estão suspensas ou funcionando em regime parcial desde segunda-feira. “Recebemos a informação de que ontem não tinha ninguém. A universidade estava vazia. Assumo o ônus da decisão da comissão eleitoral. Não podemos correr o risco de ter a eleição impugnada por qualquer motivo”, diz Adriano. Para ter validade, a votação precisa ter o mínimo de 15% dos votos de alunos matriculados. São 1.125 votantes do total de mais de 7 mil alunos da Ufac.
A previsão é de que hoje seja definida uma nota data para a eleição do DCE a partir de negociação com o comando de greve sobre o apoio dos técnicos na organização e acompanhamento do processo eleitoral. Três chapas concorrem à nova diretoria do diretório dos estudantes. O atual presidente, Mayk da Silva Araújo, está licenciado do cargo para disputar a reeleição pela Chapa 1.
