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Gestores da Saúde recebem oficina de PPI para melhorar integração à rede estadual

Os secretários e técnicos de Controle e Regulação das 22 secretarias municipais de Saúde participam desde ontem de uma oficina de atualização da Programação Pactuada Integrada (PPI) de Assistência estadual à Saúde. As aulas de aprimoramento da rede duram 4 dias, indo até quinta-feira (9). O objetivo do mini-curso é alinhar melhor as informações da rede assistencial dos municí-pios com a do Estado. Tal sincronismo resulta numa série de benefícios no atendimento à população, tais como o fortalecimento da atenção básica, dos diagnósticos, otimização de serviços, superação de carências e agilização dos caminhos pela rede de saúde.
Gestores
O PPI é um sistema de aproximação regulatória dos serviços públicos de saúde, instituído desde 2003 pelo SUS e sendo repetidas vezes adotado pelo Estado. Segundo a assessora de gabinete da Secretaria Estadual de Saúde, Marize Lucena, o que está sendo feito agora é uma retomada mais forte deste programa, a fim de definir com exatidão tanto os quantitativos quanto os recursos a serem investidos na execução das ações. Em outras palavras, isso significa que os municípios terão mais disposição pra atender no 1º momento e fazer os devidos encaminhamentos.

“A partir daí, as ações de cada unidade hospitalar serão monitoradas para se avaliar quais as suas demandas e até mesmo as suas reais necessidades. Esta oficina de hoje é a 1ª etapa do planejamento de Assistência à Saúde, que será reavaliado a cada 6 meses. Através dele, será garantido mais equidade no acesso à rede de saúde (independente da complexidade do caso), mais transparência dos recursos federais, estaduais e municipais, além de uma organização maior na interação destas redes. No final, quem sai ganhando é a população”, explica ela.

E se depender da participação dos gestores municipais nesta 1ª etapa do planejamento, o projeto do PPI tem tudo pra dar certo. Na avaliação da presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Conseme), Leila Lopes (atuante no Jordão), todos os secretários e seus técnicos de todos os municípios vieram à Capital participar da oficina por entender a suma importância do programa para reconhecer e suprir as necessidades de cada local.

“Este sistema deixa toda a nossa atuação bem mais claras. Serve como um guia. Mas ele é bastante complexo. Por isso, é importante que tenhamos oficinas como estas, que sirvam para nos ajudar a superar nossas dificuldades técnicas e nos dê a visibilidade e o conhecimento para fazer um uso integral, interativo e mais dinâmico desta ferramenta”, completa Leila.

 

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