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GOLBY PULLIG

Uma paralisação de 24 horas, realizada ontem, marca o início da adesão dos servidores das justiças Eleitoral e Federal no Acre ao movimento nacional que contabiliza greve geral dos trabalhadores em 11 estados e mais o Distrito Federal. O principal motivo das manifestações é tentar derrubar projeto de lei 6613 que impede o aumento dos salários e a implementação do PCCS dos servidores públicos federais por dez anos e reivindicar correção imediata na tabela de reajuste.

No ano passado, a categoria suspendeu a greve que já durava 45 dias depois que o presidente Lula se comprometeu a discutir a pauta de negociação com o presidente do Supremo Tribunal Federal logo após as eleições. O presidente do Sindicato dos Servidores das Justiças Eleitoral e Federal (Sindjef), Josemir Nogueira, afirma que a categoria exige a equiparação salarial com as demais carreiras do legislativo e executivo federal defasada em 80%. O último reajuste salarial é de 2006.

Durante as paralisações são mantidos os serviços de expedição de mandados de segurança, de prisão preventiva, ha-beas corpus entre outras medidas judiciárias consideradas serviços essenciais dos dois órgãos que têm no Estado 250 servidores. Na tarde de ontem, eles decidiram em assembléia realizar nova paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira. Na ocasião decidem se aderem ou não à greve nacional.

 

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