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Jornalistas acreanos são os vencedores nacionais da categoria televisão

Os jornalistas acreanos Celis Fabrícia e Ruizemar Leite que concorreram com jornalistas de todo o país, foram os vencedores da categoria telejornalismo do Prêmio Sebrae de Jornalismo com a matéria Do lixo ao mercado: Como transformar uma ideia em produto.
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Celis recebeu o prêmio entregue pelo diretor administrativo do Sebrae Nacional, José Cláudio dos Santos. “É o primeiro prêmio que eu ganho, apesar de já ter concorrido a muitos. E fico muito feliz por ganhar de concorrentes tão bons”, disse, emocionada.

Os nomes dos ganhadores foram anunciados em cerimônia realizada na sede da instituição em Brasília na noite desta quarta-feira (1º).

Participaram do evento representantes da imprensa nacional, a diretoria do Sebrae e autoridades, como a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.

O Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo foi concedido à equipe da Rede Globo (DF) composta por Marcelo Canellas, Fátima Baptist, Dimitri Caldeira, Lúcio Alves, Dennys Leutz, Adriana Caban, André Mondenesi, Ulisses Mendes, Fábio Neder, André Riente e Ricardo Mendes.

Juntos, ganharam R$ 25 mil pela reportagem Microcrédito. Os vencedores receberam o troféu e um cheque das mãos da ministra.

As quatro categorias Jornalismo Impresso, Webjornalismo, Radiojornalismo e Telejornalismo renderam R$ 12,5 mil para os vencedores. A repórter do Diário de Pernambuco (PE) Tatiana Nascimento venceu a categoria Impresso com a matéria Reconstrução e recebeu o troféu das mãos do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Roberto Simões. Os ganhadores de Radiojornalismo foram Everton Barbosa e Luciana Peña, da Rádio CBN/Maringá com a reportagem Empreendedorismo na terceira idade. Eles receberam a premiação das mãos do diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. “Fizemos uma série mostrando como os idosos estão ajudando o país a crescer”, contou Everton.

O Prêmio e a Pauta
Criado para estimular os jornalistas de todo o Brasil na divulgação de atividades empreendedoras, o prêmio tem como critérios básicos de avaliação das matérias, sua objetividade, capacidade técnica, espírito inovador na abordagem dos assuntos e criatividade. As oito categorias se distribuem pelo jornalismo impresso, tevê, rádio e webjornalismo, além de conceder menção honrosa para a melhor fotografia e imagem de TV.

A matéria de Celis Fabrícia que hoje é contratada da Tv Acre, filiada a Rede Globo, foi veiculada pelo sistema público de Rádio e Televisão (TV e Rádio Aldeia) para todo o Estado do Acre, retratando a vida e o trabalho do empresário  Francisco Nilo, morador do bairro da Sobral, em Rio Branco, onde desenvolveu máquinas e técnicas únicas para fabricar vassouras utilizando garrafas pet.

Célis relatou que: “O que mais me impressionou no seu Nilo é a capacidade inventiva que ele tem, pois criou e construiu cada uma das máquinas com que transforma as garrafas pet em fitas muito finas de pet, depois transforma as fitas em fios resistentes e com eles produz as vassouras que tem duração de três as quatro meses em uso. Daí ele aceita a devolução das vassouras danificadas para enviar esse material para a reciclagem”.

Segundo a repórter, mais que um artesão empreendedor que se tornou industrial pela sua criatividade empreendedora, Nilo que criou uma rede de mais de dez catadores de garrafas pet age como um educador ambiental.

“Ao oferecer R$ 0,50 por garrafa quando as empresas recicladoras só oferecem R$ 0,30, seu Nilo estimula as pessoas a recolherem as garrafas que quando fossem descartadas iriam poluir o meio ambiente, além de causar transtornos como o entupimento de esgotos e igarapés. Além disso, ao receber as vassouras de volta para desmontar e reciclar o polietileno, ele age e ensina as pessoas a agirem com responsabilidade social e ambiental num negócio que gera 16 empregos diretos sendo dez catadores e seis na produção das vassouras!”

A transformação das garrafas pet em fitas e depois em fios é fruto da inventividade inovadora de Nilo que já requereu registro deste processo junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) que já está em processo de conclusão.

Assim que isso estiver concluído, ele será o único que poderá fabricar os fios usando este sistema, daí pretende terceirizar essa primeira fase da produção e dedicar-se unicamente à fabricação das vassouras que já são comercializadas em sete municípios acreanos, inclusive pelas redes de supermercado Gonçalves e Araújo. (Ascom Sebrae)

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