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Militares e Sindicato dos Médicos apresentam proposta de 22,59% ao governo

Representantes dos policiais e bombeiros militares e do Sindicato dos Médicos (SINDMED) apresentaram, ontem, uma proposta conjunta ao Governo do Estado.
Carioca
Trata-se de um reajuste salarial geral incidente sobre a remuneração bruta, no qual totalizaria em 22,59% a ser pago até julho de 2012. Desse percentual, os militares querem 15% até o fim deste ano e a equiparação da Gratificação do Risco de Vida (GRV), cujo valor pago mensalmente a um coronel é de R$ 762,62.

“Enquanto o governo se mantém em silêncio, os militares procuram dialogar mesmo com os ânimos para uma nova greve explodindo dentro dos quartéis da Capital e do interior”, diz, em tom de ameaça, o blog dos militares (4 de maio). A nova proposta dos militares foi endereçada ao assessor do governo Francisco Nepomuceno, à chefe do Gabinete Civil, Márcia Regina, ao secretário de Fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, e aos comandantes da PM e do Corpo de Bombeiros.

Antes, a categoria queria 117% de perdas salariais, além de uma série de reivindicações entre elas a anistia administrativa para possíveis punições. O cálculo desse percentual se baseia no Índice de Preço ao Consumidor Anual (IPCA), que, no último período de 12 meses, acumulou uma perda de quase 7%. O representante da categoria, Abrahão Púpio, alerta para uma possível radicalização da categoria: “Os bombeiros militares estão sobrecarregados, trabalhando cargas horárias exorbitantes. Os praças estão sendo ameaçados por superiores. O adiamento das novas reivindicações está gerando uma revolta na tropa”, disse ele.

Mesmo com a tentativa de desmobilização, um grupo de 11 sindicatos fez um protesto no último dia 14. Pressionando os deputados da base aliada do governo, os manifestantes conseguiram ‘montar’ uma agenda de negociação, que começou a partir de ontem. “Caso não consigamos a nossa equiparação da GRV, vamos, novamente, convocar uma assembléia geral com policiais e bombeiros militares, da ativa ou inativa, praças e oficiais”, conclamou Púpio, dizendo que o movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro ‘motivou a categoria’.

 

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