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Policiais da Força Nacional começam a ir embora, bem avaliados pela PM/AC

Após 23 dias desempenhando missões focalizadas no Acre, os guardas da Força Nacional começaram a retornar, no início desta semana, ao seu posto de origem em Brasília/DF. Ao todo, metade da comitiva de mais de 100 efetivos que aqui chegou em meados de maio já deixaram o Estado. Alguns grupos ainda ficaram nos municípios de fronteira para finalizar o cumprimento de certas operações, mas logo também devem retornar ao Distrito Federal.
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A passagem dos policiais da Força Nacional foi avaliada como ‘altamente positiva’ pelo comandante da Polícia Militar acreana (PM/AC), cel. José Anastácio. De acordo com ele, o apoio destes efetivos foi vital para a repressão de crimes de diversas naturezas nas áreas de fronteira do Estado com o Peru e, especialmente, a Bolívia, desde o tráfico de drogas, armas e mercadorias ilegais até a violência na zona rural. Além disso, serviu para ampliar o alcance da força policial e estabelecer o controle nos entornos de áreas urbanas de alguns municípios.

“Esta foi uma parceria que se mostrou muito proveitosa, principalmente por se tratar de um primeiro momento. Não tenho aqui em mãos, neste momento, os resultados precisos para quantificar este trabalho conjunto, mas posso garantir que eles foram positivos não só em números efetivos, como também na abrangência das ações policiais e na nossa parte de inteligência. Foram executadas operações em pontos estratégicos da fronteira e em vários ramais, dando ampla cobertura em todas as regionais do Estado”, resumiu o comandante.

Diante destes bons resultados práticos, o coronel adiantou que novas parcerias devem ser firmadas junto à Força Nacional e a Polícia Militar do Acre, para dar continuidade a este combate estratégico à criminalidade em pontos isolados do Acre e às diversas facetas do tráfico nos pontos de fronteira com o Peru e a Bolívia. “Sem dúvida, esta primeira parceria servirá para fortalecer muitas outras no futuro”, finalizou o cel. José dos Reis Anastácio, destacando que só quem tem a ganhar com tal sociedade militar é a população acreana.

 

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