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Policiais e bombeiros querem equiparação de risco de morte

O movimento reivindicatório dos policiais e bombeiros militares pode chegar ao fim a qualquer momento. “Não estamos sequer discutindo a forma de parcelamento do reajuste de 15%, pois temos 117% de perda nos últimos anos. A nossa principal bandeira é a equiparação do risco de morte”, disse o secretário de negociação, Abraão Púpio. Um soldado ganha R$ 173, enquanto a mesma gratificação paga um coronel é de R$ 762.
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Quanto à participação no movimento composto por oito sindicatos, que foi quarta-feira (1º) à Assembléia Legislativa pedir apoio, Púpio é esclarecedor: “Temos inúmeras bandeiras conjuntas, principalmente a união para lutar contra um governo pouco disposto a conceder direitos constitucionais”, disse ele, referindo-se à garantia das reposições salariais, corroídas pela inflação e custou de vida. O último Índice de Preço ao Consumidor Anual (IPCA) foi de 6,5%.

A categoria quer 117% de perdas salariais e uma série de reivindicações, entre elas a anistia administrativa para possíveis punições. “Analisem as manchetes dos jornais: Acre reduz em 52% o número de homicídios. Carnaval 2011 foi um dos mais tranquilos. PM registra redução em mais 50% no índice de violência em Rio Branco. Isso são provas do brilhante serviço prestado pela PM. “Será que não merecemos um pouco mais de prestígio?”, indaga o militar.

Ele informou, ainda, que Associação do Militares do Acre (AME) lançou o edital de convocação para novas eleições da entidade. Depois de quase dois anos, um grupo de militares conseguiu anular a eleição, que conduziu ao cargo o sargento Natalício Braga. A juíza da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, Maria Cezarinete de Souza Augusto Angelim, deu pareceu favorável aos contestadores, em razão do descumprimento do estatuto da entidade.

 

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