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Confusão na tribo: Índio tenta matar padrasto com facada nas costas

Por volta das 11h30 deste domingo, dia 19, na invasão localizada no bairro Leonardo Barbosa, zona periférica da cidade de Brasiléia, por pouco não ocorre um assassinato ocasionado por arma branca (faca).
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Segundo foi apurado com a principal testemunha, a mãe do acusado, estaria arrumando o barraco com palhas que estão erguendo na invasão, quando Leonardo Pereira da Costa (18), chegou no local em visível estado de embriaguez alcoólica.

Rapidamente se iniciou ofensas morais partindo do jovem que é enteado de Albino Inuma Urquia Jaminawa (55). Segundo a mãe, o seu filho guarda mágoas do padrasto por tê-lo denunciado à policia tempos atrás e ter sido detido.

Depois de desferir ofensas contra o companheiro da mãe, se afastou e voltou instantes depois armado com uma pequena faca de cortar frutas e legumes na mão. Aproveitando-se de um momento de descuido, atingiu o padrasto nas costas e graças ao seu estado, o golpe apenas atingiu o musculo lateral da coluna, mas, poderia causar um dano grave.

Sua mãe viu o companheiro sangrando e passou a pedir ajuda aos vizinhos. Foi quando viram o acusado voltando ao local dizendo que iria terminar de matar o seu padrasto, mas, foi impedido por populares até a chegada dos policiais.

A lei de inimputabilidade, onde o estatuto dos povos indígenas que vigora desde 1973, diz que o índio é inimputável, ou seja, que não pode ser punido por seus atos porque não teria condições de saber o que é certo ou errado.

Já na nova Constituição de 1988, por outro lado, diz que os indígenas podem ir à Justiça defender seus interesses. Poderiam, portanto, ser punidos também por seus atos. (O alto Acre)

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