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“Operação Corpus Christi” da Polícia Civil prende 43

Pelo menos 43 pessoas envolvidas em homicídios, tráfico de entorpecentes, tentativa de homicídio, roubo e sentença condenatória (desobediência a Justiça) foram presas pela Polícia Civil. As prisões ocorreram durante a ‘Operação Corpus Christi’ deflagrada na última segunda-feira (20), em cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão, na Capital e no interior.

Entre os presos um adolescente de 17 anos acusado de matar a golpes de machado o próprio irmão Juscelino da Silva, que lhe teria negado um pedaço de fumo (tabaco). A barbárie ocorreu na Colocação Vitória, zona rural de Tarauacá a oito horas de barcos mais três de caminhada por varadouro a partir da sede do município.

O assassino, segundo a polícia, com o propósito de enganar os vizinhos pegou uma espingarda da vítima, efetuou um disparo para o alto e colocou-a ao lado do corpo para simular um suicídio, depois obrigou a própria mãe a enterrar Juscelino. A senhora humilde (nome não mencionado) testemunhou o crime, foi jurada de morte pelo assassino que também é filho dela, caso revelasse a atrocidade.

Dias depois, o mesmo adolescente se apossou de um terçado e matou com vários golpes o padrasto dele, Manoel Queiroz da Silva de Araújo, que suspeitava da morte do enteado Juscelino, sepultado no terreiro de casa. A polícia prendeu o agressor pela morte de Manoel e durante o interrogatório o delegado Vinícius Almeida, notou que a viúva estava com dificuldades para falar sobre as mortes.

Desconfiado da versão, o delegado Vinícius encaminhou ao Judiciário uma solicitação para exumar o corpo do Juscelino, que foi concedida. Ao proceder à diligência os peritos puderam comprovar que o rapaz foi morto com duas machadas na cabeça; uma na fronte outra na nuca, tudo teria ocorrido na presença da mãe, que foi obrigada enterrar o filho calada e conviver com “monstro adolescente”. 
O menor, já se encontra na unidade de internação e disse ao sair da delegacia: “mãe estou preso, mas quando eu sair da cadeia você vai morrer”. (Ascom PC)

 

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