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Polícia prende ‘monstro’ da Estrada Transacreana

José Maria Diniz Bezerra, 26 anos, foi preso na manhã de ontem, 14, no bairro Cosmoty Pascoal, município de Senador Guiomard, durante uma ação conjunta da Polícia Civil de Rio Branco e policiais militares daquela cidade. José Diniz é acusado de matar a golpes de foice o padrasto Antônio Monteiro Vieira, 23 anos, ‘Wilte’.
Jose-maria
O crime ocorreu na madrugada do último dia 9, no Ramal Barro Alto, localizada na altura do Km 17 da Estrada Transacreana. De acordo com informações da delegada Wania Lilia responsável pelo inquérito que apura o crime, após matar o padrasto Diniz fugiu para o município de Senador Guiomard, onde foi localizado por investigadores da delegacia da 3ª Regional e preso com apoio da Polícia Militar. Segundo consta no in-quérito a vítima tinha um relacionamento amoroso com a mãe do acusado Maria Noêmia, 57 anos.

O casal mantinha o relacionamento há cerca de três anos, mas, moravam em casas separadas e José Maria não aceitava a relação da mãe com o homem mais novo.

Dias antes do crime Diniz foi passar uns dias na casa da mãe e na noite que antecedeu o crime, Wilte e a mulher teriam consumido bebida alcoólica e a mulher foi cedo pra casa.

Na madrugada a vítima resolveu ir dormir com a mulher e ao chegar à casa encontrou a porta fechada e após bater na porta e não conseguir acordar Noêmia, pegou uma barra de ferro e bateu na porta, mas quem acordou primeiro foi José Maria que dormia na sala.

Irritado com o barulho, Diniz apossou-se de uma foice e ao abrir a porta já atacou Wilte com vários golpes. A vítima ficou gravemente ferida e por pouco não teve a cabeça decepada por um dos golpes. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu a vítima que foi encaminhada ao Pronto-Socorro, mas morreu minutos depois.

A delegada Wania Lilia, afirmou que ouviu a mulher da vítima e mãe do acusado que relatou ter um bom relacionamento com Wilte que era pessoa calma e lhe ajudava a sustentar os filhos menores de Maria.
A mulher afirmou que o filho matou o padrasto por perversidade, pois não havia nenhum motivo para que ele cometesse um crime tão bárbaro.

“A mulher da vítima, e vizinhos afirmaram em depoimento que apesar da diferença de idade, a vítima respeitava a mulher e era um bom companheiro, mesmo não tendo filho em comum, ele ajudava no sustento dos filhos de Maria”, contou a delegada.

Contrariando os depoimentos das testemunhas, o acusado José Maria alegou legítima defesa da vida da mãe e da própria vida. Afirmando que a vítima teria tentando contra a vida dele.

 

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