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Quatro acusados pela morte de servidor são liberados

O delegado Cleiton Videira, da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) concluiu que somente dois adolescentes de 17 anos, tiveram participação no latrocínio (assalto seguido de morte) que vitimou o funcionário público Alexandre Leal Ferreira, 23 anos. Ele morreu na tarde de terça-feira, 31, após passar horas agonizando em um dos leitos do Pronto-Socorro, vítima de brutal espancamento que causou sua morte.
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Dos cinco presos pela Polícia Militar, na manhã de quarta-feira, 1º, sob acusação de envolvimento na morte de Alexandre apenas dois, e menores de idade, ficarão custodiados e os outros três acusados de receptação de produto de roubo e formação de quadrilha foram liberados por ausência de provas contra os mesmos, apesar da confissão dos adolescentes acusados terem confirmado que os pneus e outros objetos eram vendidos para um dos presos.

Foram liberados: Fábio Júnior Barbosa Ferreira, o ‘Zé Pretinho’, 39 anos, Jocimar Moraes da Silva, 19 anos e Jairo César da Silva Leite, 21 anos, liberados por ausência de provas materiais, mas continuam sendo investigados.

A polícia também liberou Zimar Alves Ferreira Júnior,18 anos, o ‘Negão’, preso ainda no início da tarde de terça-feira, que chegou a ser reconhecido formalmente pela vítima Janaira Barros, que após a prisão dos dois adolescentes fez a retratação de reconhecimento.

Liberados serão investigados
Segundo o delegado Cleilton Videira, as três pessoas presas por suspeita de receptação de produtos de roubos continua-rão sendo investigadas, mas que a receptação do roubo não estaria relacionada ao assalto seguido de morte do caso Alexandre, mas outros crimes cometidos anteriormente e que foram confessados pelos acusados de terem vendidos peças e pneus de veículos roubados para os três.

Menores já estão internados no Centro Sócio Educacional (Pousada do Menor) – Após comprovar a culpa dos adolescentes de 17 anos, no crime de morte de Alexandre Leal, o delegado Cleiton Videira, conduziu os menores para a Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e o Adolescente (Depca).

Os menores já estão internados no Centro de Sócio Educacional e caso sejam condenados, a pena máxima prevista de internação segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente são de três anos.
Após esse período o adolescente é posto em liberdade e a Lei proíbe qualquer referencia futura sobre a internação e o motivo.

 

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