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Anibal Diniz defende Código Florestal com equilíbrio ambiental e apresenta exemplo de sustentabilidade

 O senador Anibal Diniz (PT-AC) afirmou em Plenário, nesta segunda-feira (20), que o texto do Código Florestal (PLC 30/11), a ser discutido no Senado, precisa levar em conta a sustentabilidade ambiental, a seu ver plenamente viável do ponto de vista econômico. O senador disse que é preciso colocar a discussão em um nível prático.

 Para isso, fez menção ao lançamento, nesta terça-feira (21), do programa Florestas Plantadas na cidade de Feijó (AC). O programa, lançado pelo governador do Acre, Tião Viana, levará ao plantio de 500 mil mudas de açaí. A região já é produtora da fruta e realiza o Festival do Açaí. O parlamentar explicou que o projeto pretende atingir um milhão de mudas de açaí e recuperar dois mil hectares degradados. A intenção é reduzir o desmatamento, ampliar e modernizar as agroindústrias existentes, disse o parlamentar e sair de uma produção de 24 mil toneladas para 12,7 milhões de toneladas em quatro anos. Com isso, serão gerados 2 mil empregos diretos e indiretos com investimentos de apenas R$ 4 milhões.

 O parlamentar propôs que, na discussão do Código Florestal, sejam levados em conta exemplos como esse.

– É preciso fazer a reflexão do Código Florestal em um nível prático, menos discursivo. É possível ter um consórcio entre práticas sustentáveis com alto rendimento econômico- afirmou.

Tartarugas

 O parlamentar também apresentou a experiência de criação de tartarugas de Valmir Ribeiro, ouvidor do Tribunal de Contas do Acre, que tornou-se piscicultor, aquicultor e quelôniocultor. Anibal Diniz disse que, em um grupo de mil tartarugas apenas uma sobrevive aos predadores, na criação em cativeiro 95% das mil tartarugas sobrevivem e o animal atinge 65 quilos em apenas 15 anos.

– Ele está hoje com 120 mil animais na sua criação e já está habilitado hoje para fornecer um milhão de novas tartarugas a cada ano. Ou seja, uma experiência que pode ser de uma riqueza excepcional para repovoar os rios amazônicos de novas tartarugas – destacou.

 Anibal Diniz comparou o trabalho feito por Valmir Ribeiro em sua fazenda no Acre com o desenvolvido pela Organização Não Governamental S.O.S. Quelônios que, num prazo de cinco meses, devolve aos rios amazônicos entre 2,5 mil e 3 mil tartarugas, tendo atingido o recorde de 11 mil tartarugas devolvidas à natureza.  (Agência Senado)

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