O senador Jorge Viana presidiu, ontem, 17, em Manaus, a terceira diligência da Comissão Temporária de Defesa Civil do Senado para saber como os governos, municípios e órgãos de defesa civil da Amazônia lidam com desastres naturais como enchentes, desbarrancamentos e estiagem. O evento, realizado na Assembléia Legislativa do Amazonas, contou com a presença do governador do Amazonas, Omar Aziz, o vice, José Melo, senadores João Pedro (PT-AM), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Casildo Maldaner (PMDB-SC) e 10 deputados estaduais amazonenses.
Também participam do encontro, representantes de prefeituras do Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins e Roraima. Jorge Viana avaliou como extremamente positiva a audiência realizada em Manaus, pela grande participação e receptividade dos políticos do Estado.
“Nossa reunião foi muito produtiva. Tivemos uma boa acolhida do governador Omar Aziz, do senador Eduardo Braga e da Assembléia Legislativa do Amazonas. Fizemos uma boa conversa com os prefeitos da Amazônia e os representantes das comissões de Defesa Civil, porque esta é uma causa que merece toda a atenção diante dos graves problemas que o país tem enfrentado nessa área”, disse Jorge Viana.
A queixa comum às três reuniões é a dificuldade no repasse de recursos federais para o atendimento a calamidades e acidentes naturais. A Comissão já ouviu as demandas das regiões Sul e Sudeste e tem mais duas reuniões previstas: uma em Brasília, voltada para a região Centro-Oeste, e outra em Recife, dos estados do Nordeste. Ao final, será apresentado um relatório com propostas de melhoria do sistema de prevenção de desastres e recuperação das áreas atingidas.
Segundo Jorge Viana, as diligências às diversas regiões do país são uma oportunidade de identificar problemas específicos e replicar para o resto de país o máximo possível das soluções regionais. O senador acreano considera que o ideal seria coor-denar os mecanismos mais eficazes para o enfrentamento de situações de emergência e desastre que cada unidade da federação tem e criar uma estrutura única, com raio de ação em todo o território nacional. Cada vez que surgisse uma emergência, essa força seria mobilizada de forma conjunta e de acordo com a especialidade de cada estado, acrescentou.
A comissão tem como base quatro pontos: a prevenção, voltada para o desenvolvimento de sistemas de monitoramento destinados a antecipar situações de desastre; preparação, com foco no treinamento de pessoal e alocação de recursos para a melhoria de eficiência dos órgãos de Defesa Civil; resposta, com a criação de um grupo de elite pronta para a atua-ção no país e ainda estudo de medidas para garantir a segurança orçamentária às ações de Defesa Civil. (Assessoria)
