Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Prefeito Dim Dim corre atrás de patrocínio para Festival do Açaí

O prefeito de Feijó, Dim Dim (PSDB), esteve, ontem, na Aleac, para conversar com o presidente Élson Santiago (PP) para pedir ajuda na realização do Festival do Açaí. Segundo o prefeito, que garante já ter as principais atrações artísticas contratadas, as despesas com o evento devem girar em torno de R$ 800 mil. Dim Dim está procurando parceria com os poderes públicos e também com empresas privadas para fazer a festa na segunda semana de agosto.
Dim-Dim6255
Dim Dim revela as suas articulações para conseguir apoio. “Tive uma conversa com o Moisés Diniz (PCdoB) porque o Festival do Açaí será melhor que o do ano passado e é bancado unicamente com recursos próprios. Claro que vai haver a festa de qualquer maneira, mas estou passando por um momento em que tenho que investir nos ramais do município e pagar o décimo terceiro do funcionalismo. Fazer uma festa com a Rose Nascimento, o Reginaldo Rossi, o Parangóle e o Alexandre Pires com 30 componentes fica caro. Não posso deixar de vir atrás de patrocínio”, garantiu.

Pareceria com o Governo do Estado
Quanto às conversações para ter apoio do Governo, Dim Dim falou: “o governador Tião Viana (PT) já esteve comigo e pedi apoio para o Festival do Açaí e a abertura de ramais. Mas o que ficou acordado mesmo foi a pavimentação de ruas. Mas através do líder Moisés Diniz vou tentar conversar novamente com ele sobre o assunto. Mesmo porque a festa não é minha, mas do povo do Acre. Estimamos que 68 mil visitantes deverão comparecer este ano. O governador deveria entrar com a parceria em relação a palco e as passagens aéreas porque os artistas já estão sendo pagos com recursos próprios”, explicou.
Sucessão e legenda

Quando o assunto envereda para a política Dim Dim tem na ponta da língua as explicações sobre o resultado eleitoral de 2010 e a possibilidade de ter a legenda do PSDB retirada para a sua reeleição. “Com toda a sinceridade foi eleito quatro vezes por quatro partidos diferentes. Respeito o PSDB, mas nas pesquisas dos meus eleitores ficou comprovado que de cada 100, 98 votam no Dim Dim e não no partido. Se hoje o Jorge Viana (PT) e o Lula (PT) fossem para outro partido teriam a mesma votação. O que vale é o amor com o povo”, garantiu.

O prefeito de Feijó continua o seu raciocínio sobre as eleições de 2010. “Queria fazer uma pergunta: por que o Aécio Neves (PSDB-MG) em Minas Gerais teve 70% dos votos e o PT ganhou lá? A minha eleição de prefeito é diferente do que para governo. A eleição municipal é Dim Dim e a estadual é dos Vianas. Mas não vivo de poder porque se fosse assim não teria renunciado a presidência da Câmara. Não vivo etiquetado e se alguém acha que vai me intimidar está enganado. Posso decidir renunciar amanhã e ser uma surpresa. Quero é o amor do povo de Feijó é isso que me faz feliz”, afirmou.

Questionado se está dispensando o apoio dos tucanos, Dim Dim recua. “Não tenho nenhum constrangimento em estar no PSDB. Hoje sou uma pessoa de que o meu povo gosta e não tenho culpa se o povo não quer votar em outro candidato em Feijó. Nas eleições de 2010 nas prefeituras em que estava oposição o PT ganhou e nas do PT a oposição ganhou. Em termos de governo o povo de Feijó é petista, mas de prefeitura é Dim Dim. Tenho apoio na cidade como o dos professores que ganharam um aumento de 20%. Os indígenas hoje querem o Dim Dim porque dei a eles um pólo digno. Hoje sou um político mais amadurecido e esse problema dentro do PSDB já passou. Não tenho nada contra o Bocalom (PSDB) só acho que ele não entendeu o que aconteceu em 2010”, finalizou.

 

Sair da versão mobile