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Estrada do Pacífico passa a ser estratégica para projeto Reca

Os agricultores do Reca pretendem triplicar a produção, nos próximos cinco anos, dos 12 produtos beneficiados na cooperativa, priorizando o cupuaçu, pupunha, castanha e açaí.”O desafio foi proposto e aceito pelo grupo”, relatou o gerente de comercialização do Reca, Hamilton Condack de Oliveira. “Pelo ritmo, acho que vai ser possível alcançar a meta”. Extração de copaíba e experimentos com andiroba devem ampliar a oferta de produtos beneficiados para a indústria de cosméticos Natura, parceira da cooperativa.

Alguns agricultores também estão investindo na produção de mel, mas atender às exigências do Serviço de Inspeção Federal para esse setor específico não tem sido fácil. “O SIF do mel é um dos mais difíceis”, constatou Condack.

Nos últimos anos, o Reca tem se adequado às mudanças exigidas pelo mercado. Antes, a venda de polpa de frutas e o palmito da pupunha respondiam pela maior parte do retorno financeiro. Hoje, esses produtos continuam no pool ofertado pelos produtores, mas, agora, com refino. A castanha era plantada com objetivo de preservar e recuperar a floresta; a pupunha era comercializada como fruto e o cupuaçu para venda de polpa.

Da pupunha, atualmente, a venda da semente é o carro chefe nas vendas. A direção do Reca sabe que essa comercialização em grande escala tem tempo limitado. A pior safra dos últimos cinco anos foi a de 2009, com 10,7 toneladas de sementes. Ano passado, saltou para 27,5 toneladas e este ano já se extraíram 31 toneladas. Nessa época do ano, está no auge da safra com comercialização efetivada para todo o país.

A limitação do comércio da semente já é prevista pelo grupo. Sabe-se que estão espalhando a pupunha amazônida para todo Brasil. Chegará um tempo que as regiões estarão abastecidas e passarão a concorrer com o Reca em outra ponta da produção: o palmito. Mas, isso não parece assustar os agricultores que buscam alternativas mais baratas para diminuir os custos de produção com a melhoria da infraestrutura na região.


Trabalhadores se reúnem periodicamente para decidir os rumos da comercialização

O segredo está na organização
A história do Reca está muito vinculada ao trabalho da Comissão Pastoral da Terra na década dos anos oitenta. Na época, a região onde está localizado o projeto Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado (Reca) pertencia ao estado do Acre. A atuação da Igreja Católica com as Comunidades Eclesiais de Base na área rural era forte como trabalho de duas lideranças: na época, o bispo D. Moacyr Grecchi e o padre Jean Pierre, já falecido.

As idéias de uma sociedade menos injusta e que defendesse a filosofia cristã, preservando a floresta com geração de renda por meio da agricultura sustentável, encantaram o jovem seminarista Sérgio Lopes, atualmente, diretor presidente do Ceasa Rio Branco. A proposta chamou atenção de agricultores de várias regiões do país que se instalaram em Nova Califórnia, na divisa entre Acre e Rondônia.

O Reca foi um projeto que tentava demonstrar na prática que os sistemas agroflorestais são alternativas viáveis para a ocupação de terras e para a execução de reforma agrária na Amazônia. E, tudo isso, com geração de renda para os agricultores. No início, o interesse era em produtos tradicionais como café e cacau. Mas, logo se percebeu a inviabilidade dessas culturas para a região. Os sistemas agroflorestais foram a alternativa lógica, com utilização de espécies nativas.

Essas descobertas, é bom lembrar, foram conquistas do próprio trabalho comunitário. No geral, o poder público tem pouca presença no Reca, sobretudo quando a região passou a integrar a área do estado de Rondônia.

“O diferencial do Reca não está no sistema agroflorestal”, diferencia Sérgio Lopes. “O que faz o sucesso do projeto é a forma de organização dos trabalhadores”.
Para o gerente de comercialização do Reca, Hamilton Condack, as premiações que o Reca acumula “são formas de reconhecimento de que é possível fazer diferente e dar certo”.


Sistema agroflorestal foi utilizado pela comunidade como uma proposta alternativa à ocupação de terra na Amazônia

Óleo da castanha é comercializado para indústria cosmética
O Reca comercializa óleo da castanha para a indústria de cosméticos Natura. Desde 2006, os cooperados decidiram que a amêndoa deveria ser beneficiada para comercialização e não apenas ser usada como instrumento de preservação e reflorestamento. Em seis anos, já foram refinados quase 60 mil litros de óleo.


Produtor trabalha na secagem da castanha para extrair o óleo

Reca acumula prêmios de gestão em várias partes do mundo
4º lugar na seleção da Cepal com apoio da Fundação Kellog
1º lugar na categoria Negócios em Conservação do Prêmio Ford;

Prêmio Chico Mendes, na categoria Associação Comunitária
1º lugar na categoria Organização Social dos Objetivos do Milênio
1º Lugar em Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil
1º Lugar Prêmio Samuel Bechimol
1º Lugar prêmio Gente que Faz


Mercado externo é prioridade para Peixes da Amazônia S/A

ITAAN ARRUDA

A exportação e a comercialização para outros estados do Brasil é uma meta para a Peixes da Amazônia S/A. Com capacidade de beneficiar até 100 mil toneladas de pescado por ano, o empreendimento também tem condições de atender à demanda interna. “É claro que isso é um processo”, esclarece o secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães.

“Isso não será feito da noite para o dia. Nossa meta é essa”. Atualmente, o Brasil produz apenas 30% do pescado. “Isso justifica nós priorizarmos o mercado brasileiro, mas quando for interessante exportar, nós exportaremos. Vai depender do mercado”.

Edvaldo Magalhães e Assuero Veronez: otimismo

Na última quinta-feira, o governador Tião Viana reuniu empresários, políticos e trabalhadores para o início simbólico dos trabalhosdo Complexo Agroindustrial de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A. Com 68 hectares de área, o empreendimento está localizado na BR 364, nas proximidades do igarapé Iquiry. “Nosso empreendimento é diferente porque prevê a participação dos pequenos piscicultores”, explicou o governador Tião Viana. “Temos os grandes produtores também, para dar sustentabilidade econômica, mas sem a participação dos pequenos o investimento não teria sentido”. Por meio da Agência de Negócios do Acre, o Governo do Acre é um dos 18 empreendedores associados.

Na solenidade, deputados estaduais e os parlamentares federais Perpétua Almeida (PCdoB), senador Aníbal Diniz (PT) e o governador Tião Viana detalharam o processo de criação do complexo de piscicultura com custo estimado em R$ 40 milhões do Governo em consórcio com iniciativa privada e central de cooperativas de piscicultores.O empreendimento é composto por um frigorífico, um centro de alevinagem e uma fábrica de ração. Por meio da Agência de Negócios do Acre, o Governo do Acre é um dos 18 empreendedores associados.

O presidente da Central de Cooperativas Acre Peixes, Sansão Nogueira, afirmou que o complexo industrial de piscicultura”vai marcar uma nova realidade para os pequenos piscicultores”.

Identidade_ O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre, AssueroVeronez, surpreendeu a todos. Em um rápido discurso, mostrou um entusiasmo e um otimismo incomuns. “A piscicultura é uma atividade que tem a maior identidade com o povo da região”, reconheceu Veronez, antes de diferenciar os empreendimentos dos quais já fez parte. “Nem sempre eu entrei em empreendimentos rentáveis. Mas, sempre fiz parte daqueles em que acredito”.


ARTIGO

O desafio do desenvolvimento econômico no Estado do Acre

* Márcio  Veríssimo

Nos últimos 12 anos, assistimos a maior transformação econômica, social e política da história recente da Amazônia, que foi a elevação do Estado do Acre a uma posição de destaque e respeito no cenário regional, nacional e internacional, sobretudo pela escolha de um modelo de desenvolvimento sustentável, baseado numa economia de baixo carbono, que permita, ao mesmo tempo, gerar e distribuir riquezas, melhorar os indicadores sociais e conservar a floresta.

A leitura dos números revela que os avanços alcançados no Acre são surpreendentes e o colocam entre os Estados mais competitivos e atrativos a investimentos públicos e privados da região Norte. Basta observar que saímos de uma economia estagnada em 1998 – quando a receita de arrecadação própria correspondia a apenas 8,96% do orçamento estadual de R$ 406,83 milhões, e a única operação de crédito existente destinava-se a financiar um Plano de Demissão Voluntária dos Servidores Estaduais – para galgar níveis elevados de confiança e credibilidade junto ao Governo Federal, bancos e organismos multilaterais de financiamento interno e externo.

Essas parcerias foram decisivas e imprescindíveis para reverter o quadro de inércia da economia local, por meio da atração e da mobilização de recursos (via convênios e operações de crédito), que permitiram, entre outros resultados, recuperar, estruturar e modernizar a máquina estatal, revitalizar o patrimônio histórico; ampliar a infraestrutura das cidades e espaços públicos de lazer; consolidar a integração do território por meio da construção de pontes, rodovias, ramais, aeródromos e aeroportos; melhorar os níveis de educação; ampliar a cobertura e melhorar o atendimento de saúde; elevar o efetivo de policiais e reaparelhar o sistema de segurança pública; e resgatar a autoestima do povo acreano. Outro resultado importante foi a criação de mecanismos legais e de infraestrutura para induzir a instalação de empreendimentos industriais, com alicerce no desenvolvimento da economia florestal.


Os resultados finalísticos sinalizam claramente que o Acre está no caminho certo, destacando-se:

PIB – Nos últimos cinco anos, o Acre cresceu em média 6,8% ao ano, em termos reais, ou seja, o crescimento acumulado em volume foi de cerca de 44,1%, o que significou o quarto maior entre as Unidades da Federação. Nesse mesmo período, o PIB per capita do Estado dobrou, saindo de R$ 4.707 em 2002 para R$ 9.896 em 2008 (17º no ranking nacional).

ORÇAMENTO ESTADUAL – O orçamento cresceu 609% em 12 anos, passando de R$ 536 milhões em 1999 para R$ 3.804 bilhões em 2011.

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS – A captação de recursos passou de ínfimos R$ 18,3 milhões em 1988 para patamares acima de R$ 1 bilhão nos anos de 2009 e 2010, sendo responsável pela manutenção dos investimentos realizados pelo Governo do Acre na última década.

DESMATAMENTO -Redução sistemática na taxa de desmatamento do Estado do Acre de 536 km²/ano em 1998 para 273 km²/ano em 2010.

EDUCAÇÃO – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Acre aumentou de 2005 a 2009 cerca de 36,4% nas primeiras séries do ensino fundamental (décimo no ranking de variação), 17,1% nas séries finais do ensino fundamental (sétimo no ranking de variação) e 16,7% no ensino médio (quarto no ranking de variação).

SAÚDE – Elevação da cobertura do Programa da Saúde da Família (PSF) para 63,3% (terceiro maior da Região Norte), cobertura vacinal de 84,82% em 2010 (crescimento de 27% em relação a 2010) e modernização do sistema de saúde de alta e baixa complexidades (Huerb, Hospital da Criança, Maternidades, UPAs, Hospital das Clínicas, Hospital do Juruá e outros).

Na nova geografia econômica da Amazônia, o Acre goza de uma localização estratégica diferenciada, pois fica no centro da América do Sul e está ligado aos principais pólos de desenvolvimento da região, como: Industrial e Tecnológico de Manaus (faturamento de US$ 35,1 bilhões em 2010); Agronegócio do Centro-Oeste (33% do PIB brasileiro do setor); Turístico de Cuzco, no Peru (visitação de 700 mil turistas ao ano); e Petrolífero da Venezuela (reservas de 300 milhões de barris). Na região do entorno ao Acre, estima-se um PIB superior a US$ 200 bilhões e, ainda, um mercado consumidor de quase 50 milhões de pessoas.

Cabe destacar as vantagens comparativas da logística e da infraestrutura instaladas no Estado, que facilitam o acesso e possibilitam a realização de negócios com os mercados andino e asiático, por meio da implantação e consolidação dos eixos de integração econômica sul-americano: a Rodovia do Pacífico (BR-317), a Rodovia BR-364 e o Prolongamento da Ferrovia da Integração Centro-Oeste (FICO) no trecho Vilhena (RO) até o Boqueirão da Esperança (AC), em fase de estudos de viabilidade.

O Governo do Acre tem demonstrado que é possível conciliar desenvolvimento econômico com equidade social e responsabilidade fiscal, garantindo, assim, o equilíbrio das contas públicas (pagamento dos compromissos assumidos, principalmente das operações de crédito), além do aumento salarial aos servidores públicos e da realização de novos concursos para todos os cargos da administração direta e indireta, fato inédito na História do Acre.

O Governo Tião Viana está de olho no futuro e reconhece que o grande desafio posto é a consolidação das atividades econômicas ligadas à indústria e o fortalecimento das cadeias produtivas locais, sendo o setor privado elemento indissociável e primordial da política do Governo de indução de investimentos, geração de trabalho e aumento das exportações. Os primeiros passos estão sendo dados com a implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), do Complexo Industrial da Piscicultura e de vários empreendimentos industriais e comerciais (fábricas, frigoríficos, agroindústrias, polos industriais e logísticos) na capital e no interior do Acre.

O salto de qualidade que queremos depende de um amplo envolvimento e mobilização da sociedade, num sentido de união pela causa do Acre. Isso requer o desenvolvimento de capacidades, tecnologias, inovações e espírito empreendedor para romper os paradigmas atuais e colocar o Estado num nível de excelência de gestão, resultados e indicadores sociais dignos de um Estado amazônico rico e soberano, que detém um capital natural gigantesco – a economia do futuro.

* MárcioVeríssimo é Secretário de Estado de Planejamento.


Senac aposta em cursos online para ampliar qualificação profissional nos municípios

MAÍRA MARTINELLO

Reconhecida como a principal instituição do Estado no ramo da educação profissionalizante, o Senac-Acre prepara o lançamento, para janeiro de 2012, da Rede Senac de Cursos Livres, programa desenvolvido pelo Departamento Nacional da entidade, que já chegará ao Acre oferecendo 16 modalidades de cursos de qualificação profissional a distância. Até 2016, a meta é que sejam oferecidos 120 diferentes cursos.

A diretora do Senac-Acre, Hirlete Meireles, explica que os cursos contarão com os mesmos padrões de exigência e reconhecimento dos programas de treinamento presencial oferecidos pela instituição. Somente os modelos de aulas e avaliação serão readequados, seguindo o formato exigido pela web. A veiculação do conteúdo será inteiramente online, a carga horária será menor (de 20 a 60 horas) e o custo do investimento feito pelo aluno também será inferior ao dos cursos tradicionais (um curso de 20 horas, por exemplo, terá preço aproximado de R$ 60).


Senac: credibilidade reconhecida na educação profissional


“Temos convicção de que este será um grande projeto para incrementar a educação profissional no nosso Estado, uma vez que conseguiremos chegar a todos os municípios do interior, o que hoje ainda é uma dificuldade devido às limitações de recursos humanos e físicos. O programa também contribui para a inclusão digital de uma grande parcela da população que busca os recursos da tecnologia da informação e comunicação como forma de crescimento profissional”, destaca Hirlete.

A diretora conta que dois fatores motivaram a criação da Rede de Cursos Livres: primeiro, a demanda crescente pelos cursos do Programa Senac de Gratuidade (PSG), por meio do qual são investidos, somente no Senac-Acre, quase R$ 2 milhões por ano. “Precisávamos aumentar os nossos serviços para atender à necessidade da população e às exigências do mercado, mas garantindo também a sustentabilidade financeira da instituição. Os cursos livres garantem o aumento do portfólio com baixo investimento, rápido retorno do capital investido, atendimento a um público anteriormente não contemplado pela educação online e a ampliação do atendimento ao mercado corporativo”, explica Hirlete.

O segundo fator é o crescimento da procura por mão de obra qualificada no segmento de Turismo e Hospitalidade, em decorrência da aproximação dos eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “O Acre não irá participar como subsede da Copa, mas muitas outras regionais estarão diretamente envolvidas. A área de hotelaria será muito demandada. E esses cursos online possibilitarão que as pessoas daqui ou de qualquer região do país tenham acesso à qualificação profissional, se tiverem pretensão de participar desses grandes eventos”, afirma.

Mais investimentos
A diretora do Senac-Acre, Hirlete Meireles, comemora outras conquistas da instituição em 2011 e se diz muito otimista com os projetos previstos para 2012. Neste ano, a meta é formar 10 mil pessoas, entre os cursos do PSG e as ações extensivas, que são os programas com carga horária menor, desenvolvidos no comércio e nas escolas. Com a implantação da Rede de Cursos Livres, o Senac-Acre prevê um aumento de mais de 30% no número de pessoas contempladas com a qualificação profissional.

Ainda no projeto de ampliar a atuação no interior do Estado, a diretora comemora a construção de uma sede do Senac em Brasiléia, que funcionará num terreno de seis mil metros quadrados doado pela prefeitura. A obra deve ficar pronta em dois anos. Em Cruzeiro do Sul, onde o Senac já atua há mais de 10 anos, a instituição planeja a compra do prédio no qual funciona atualmente para ampliar e melhorar as instalações.

Outras novidades para o ano que vem são a implantação dos cursos tecnológicos e de pós-graduação no Senac de Rio Branco, que também passará por reforma para ampliação. “O mercado de trabalho do Acre  apresenta novas exigências, e nós estamos acompanhando esse momento. Os cursos tecnológicos, por exemplo, garantem maior empregabilidade e capacitação e são altamente valorizados no mercado”, diz Hirlete.


NOTAS ECONÔMICAS

TCU na cola I
Constatação sem novidade, mas que sempre intriga. O Tribunal de Contas da União constatou que os programas de desenvolvimento econômico executados pelo Governo Federal com mais problemas foram os vinculados à Política Nacional de Desenvolvimento Regional, definida por decreto em 2007.

TCU na cola II
O ministro do TCU Aroldo Cedraz afirmou que os incentivos contrariam a redução das desigualdades regionais. A renúncia fiscal feita pelo Governo Federal beneficiou quem já não precisa tanto: 68% da renúncia ficaram no Sudeste e 32% nas outras regiões.

Os Gatões I
Quem tem mais de 35 anos deve se lembrar. Os “General Lee”, carros que fizeram parte do seriado “Os Gatões” no início dos anos 80, estão de volta. E vêm pela Estrada do Pacífico, sentido Peru/Acre. Um importador brasileiro está comprando 40 relíquias automobilísticas do mesmo nível no Peru e trazendo para o Brasil.

Os Gatões II
Na semana passada estavam no pátio da Receita Federal quatro raridades: 1 Charger RT Vermelho (O “General Lee”, do seriado “Os Gatões”); 1 Mustang Verde; 1 Malibu SS Vermelho e 1 Mini Cooper Furgão.

Os Gatões III
Impressiona como mal se abriu a Estrada do Pacífico e já se vê as diversas formas com que alguns empreendedores ganham dinheiro (e muito!). Semana passada, o Acre Economia registrou que uma empresa de transporte de caminhões e chassis de ônibus já comercializou US$ 7,2 milhões de setembro de 2010 a maio desse ano. Com infraestrutura instalada, sai na frente quem tem iniciativa e criatividade. Mesmo nas coisas aparentemente mais banais.

Hope I
A famosa marca de peças íntimas femininas Hope quer vir ao Acre. A marca está executando o planejamento de expansão da franquia. Em 2010, foram abertas 26 lojas, número próximo dos cinco anos anteriores. E, como não poderia deixar de ser, a Hope investe em novo público.

Hope II
Agora, a marca quer ser mais popular. Parte para o varejo nas classes mais baixas. No Acre, existe esperança de que uma loja exclusiva atenda à demanda. O investimento inicial é de R$ 350 mil pela franquia, fora os custos com o espaço comercial. Em 2011, a meta da Hope é abrir aproximadamente 60 pontos de venda.

Erro de cálculo I
O senador Aníbal Diniz (PT) cometeu um erro de cálculo durante o lançamento da pedra fundamental do Complexo Agroindustrial de Piscicultura. Ao comparar a relação de produtividade entre pecuária e piscicultura utilizando como critério a área de atividade econômica, Diniz calculou: “Cada hectare de terra produz, no máximo, dois bois por ano”, contou. “Enquanto em um hectare de lâmina d’agua se produz até 10 ton. de peixe por mês.

Erro de cálculo II
O problema é que pelo critério “área utilizada” o senador excluiu da conta a área de plantio do milho; da soja e dos insumos para confecção da farinha de peixe. São ingredientes da ração. Sem uma boa ração, a produtividade cai de tal forma que inviabiliza o empreendimento.

Bemol e Senac
Uma das âncoras do Shopping Via Verde, a Bemol, especializada na venda de eletromésticos, produtos de informática, brinquedos, entre outros itens, fez parceria com o Senac-Acre para realizar as contratações dos funcionários que atuarão na filial acreana. A instituição já está recebendo currículos e ficará encarregada da seleção dos profissionais, que seguirão para treinamento em Manaus. Mais informações pelo site www.ac.senac.br

 

A Gazeta do Acre: