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Direito de saber

Providencial essa visita anteontem de autoridades e deputados à usina Álcool Verde para os devidos esclarecimentos. Afinal, dinheiro público foi aplicado no projeto e a sociedade tem o direito de saber como está sendo empregado e, sobretudo, está querendo ver os resultados.

Além disso, os precedentes que envolvem a primeira fase do projeto não são nada recomendáveis. Como se recorda, outra grande soma de recursos públicos foi liberada para o empreendimento, que não produziu sequer uma gota de álcool.

Pelo que foi exposto anteontem, agora existem metas e prazos estipulados para a usina começar a produzir em escala industrial, inclusive com a previsão de quintuplicar a produção com o aumento da área de plantio.

Amargando o preço mais alto do país em combustíveis, é de esperar que, dentro dos prazos previstos, o projeto venha a contribuir para amenizar essa carga e também para servir de suporte para as novas perspectivas de desenvolvimento que se abrem para o Estado com a interligação com os países andinos através da Transoceânica. Por isso, a necessidade de acompanhar de perto a execução do projeto com sua total transparência.

Categories: EDITORIAL
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