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Acre teve o 4º metro quadrado mais caro do país em junho, indica IBGE

O mês de junho não foi o melhor para se construir no Estado! O último relatório do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) do IBGE revelou que o Acre foi o lugar que teve o 4º maior custo do país para a construção do metro quadrado (m²). Segundo o indicador, o preço do metro quadrado local foi de R$ 841,08, perdendo apenas para Rio de Janeiro (R$ 898,87), São Paulo (R$ 873,27) e Roraima (R$ 847,90). O valor foi tão alto que ficou R$ 45,44 (5,7%) acima da média nacional de junho (R$ 795,64).
Ibge
Em relação a maio, o consumidor acreano teve de pagar 0,43% a mais pelo m². Tal ritmo de crescimento foi considerado pelo Sinapi como uma ‘variação normal’, ficando, inclusive, abaixo da taxa de crescimento nacional (de 0,6%). Fazem parte da base de cálculo do índice do IBGE (com apoio da Caixa Econômica Federal), todos os tipos de materiais de obras, tais como madeira, madeira de correr, tijolos, telhas, cimento, areia e brita, azulejos, basculantes, vergalhões e etc, além de fatores do mercado (ex: salários da mão-de-obra).

Uma soma de motivos incidiram para provocar o aumento na cadeia nacional de insumos para a construção civil. Os principais ficaram por conta do preço altíssimo do saco de cimento local (R$ 52,00, o mais caro do país) e do reajuste nacional na tabela dos trabalhadores do setor.      

Da região Norte, o Acre teve o 2º metro quadrado mais caro, atrás de Roraima e à frente de Rondônia (R$ 822,72), Amazonas (R$ 816,33), Tocantins (R$ 804,54), Pará (R$ 763,38) e Amapá (R$ 732,89). Já sobre a média regional (R$ 790,10), a superioridade do metro quadrado local foi de R$ 50,98 (5,7%), no mês passado.

Do outro lado da balança, os menores custos do m² ficaram com Rio Grande do Norte (R$ 699,89), Espírito Santo (R$ 702,89), Pernambuco (R$ 725,23) e Sergipe (R$ 727,21).

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