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Comando Geral da PM diz que policial não é punido por participar de greve

O comando geral da Polícia Militar esclareceu que oito policiais detidos administrativamente não foram punidos por participarem de movimentos grevistas, mas sim, por faltas ou atrasos ao trabalho durante os plantões. “Nenhum policial que trabalhou foi punido. Só houve punição aos que estando de serviço, não compareceram ao local de trabalho nos dias 13 e 14 de junho, comenta.

O comandante geral da PM, coronel José Anastácio, explicou ainda que todos os policiais têm o direito de se manifestar, mas os regimentos e a disciplina da corporação não podem deixar de ser seguidos. “O policiamento é um serviço essencial à população e os plantões devem ser respeitados em sua integralidade. Falta ou atraso é um erro que tem punição desde que não seja justificado”, disse.

Segundo a PM há outros processos administrativos em andamento para apurar o motivo dos atrasos e faltas dos policiais. Cada batalhão apura as faltas de seus efetivos. No primeiro de greve anunciada não foram registrados faltas na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros. Até o início da tarde de ontem, também não houve nenhum registro de falta. 

Sobre as greves – Algumas categorias esta-duais estão em greve. Segundo a Procuradoria Geral do Estado (PGE), todos trabalhadores têm direito a fazer greve, mas os grevistas que faltarem ao trabalho terão o ponto cortado.

“Eles podem faltar ao trabalho para fazer greve, que é um direito deles, mas o Estado não é obrigado a pagar para que eles se manifestem”, explicou o procurador- geral Roberto Barros.

Os servidores públicos são regidos pela mesma lei que rege os empregados das empresas privadas, a 7.738/89. “Os serviços essenciais não podem ser comprometidos de nenhuma forma, como hospitais, delegacias, policia-mento. O acesso a locais públicos também não pode ser impedido”, ressaltou.

 

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