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Eletricitários participarão de acordo coletivo

Os trabalhadores do sistema Eletrobrás (Eletroacre/Eletronorte) e demais empresas do grupo, participarão, no dia 13, em Brasília, da quarta rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a direção do conglomerado holding.
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Ela apresentou uma proposta de 6,51%, que repõe as perdas salariais acumuladas no último período. “Queremos ganho real, além das pautas específicas”, disse o diretor do Sindicato dos Urbanitários, Mauro Bezerra.

Quanto às expectativas do fechamento de uma proposta, Bezerra espera que a holding apresente ‘algo que venha contemplar o anseio da categoria’. Ele destaca que a nova negociação é fruto de ‘muita luta e união’ dos trabalhadores eletricitários. “Houve uma greve de 48, mobilizações e audiências em Brasília”, explicou o sindicalista, para quem acredita ser possível um aumento justo. “Chega de retrocesso”.

Os eletricitários querem 4,07% de ganho real. Na avaliação do representante sindical da Eletronorte, Ricardo Diogo, os diretores da Holding demonstram ‘intransigência’ com as reivindicações dos trabalhadores. “A nossa categoria está indignada com essas posturas, que representam uma ruptura com o ciclo iniciado no governo Lula e que agora o governo Dilma não quer dar sequencia”, protestou ele.

Os sindicalistas não descartam a deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado, mantendo a categoria unida e mobilizada. Eles disseram que vão buscar a continuidade das negociações nas esferas políticas.

A holding é uma junção de empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização. Assim, formam-se trustes e cartéis para monopolizar a exploração comercial, industrial e de serviços.

O Sindicato dos Urbanitários do Acre, Amazonas, Rondônia, Acre, Piauí e Roraima e Alagoas denunciam, ainda, que a Eletrobrás pretende vender as distribuidoras de energia.

Demissões em massa, precarização dos serviços, aumento exorbitantes das tarifas, exclusão das parcelas mais carentes da população, acidentes e mortes constantes de trabalhadores em suas atividades por falta de condições de trabalho dignas. Estas seriam, segundo os sindicalistas, as principais consequências da política de privatização.

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