Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Empresário Jandir Santin descarta as demissões em Fábrica de Pisos de Xapuri

O proprietário da Laminados Triunfo, Jandir Santin, descartou “qualquer possibilidade de haver demissões na Fábrica de Pisos de Xapuri”. Com participação de 30%, Santin integra o grupo associado ao empreendimento composto também pela Ouro Verde (45%) e a Albuquerque Engenharia (25%). A afirmação do empresário desmente especulação noticiada ontem de que haveria demissões na fábrica. “Haverá adequação no plano de gestão para priorizarmos também o mercado interno”, explicou. “Poderá haver contratações”.

O secretário de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, também reagiu de forma ríspida à informação. Ele descartou qualquer possibilidade de haver demissões envolvendo as grandes empresas do setor madeireiro do Acre e também na Fábrica de Pisos de Xapuri. “Não há sentido nessa informação”, assegurou Magalhães.

Juridicamente, a Fábrica de Pisos de Xapuri é uma Sociedade com Proposta Específica. Traduzindo, o Governo do Estado é proprietário do patrimônio físico (prédio e maquinários), mas a gestão do empreendimento é totalmente privada. A concepção da Fábrica de Pisos foi elaborada ainda na gestão do ex-governador Jorge Viana na busca de usar os recursos madeireiros existentes na Reserva Extrativista Chico Mendes, com envolvimento comunitário por meio do manejo madeireiro. O empreendimento não emplacou. Por razões gerenciais e mercadológicas.

Na gestão de Tião Viana, as promessas em relação á fábrica são renovadas. Novas dificuldades se apresentam para os sócios. O cenário cambial ruim forçou os empresários a mudar o foco da comercialização. A proposta inicial era produzir tacos para o mercado externo. A exportação exige produção em grande escala: um problema estruturante para uma região que inicia o trabalho com manejo madeireiro.

“O que está havendo de fato é uma readequação do modelo da fábrica”, avalia o sócio da Fábrica de Pisos de Xapuri, Jandir Santin. “Houve diminuição no ritmo de produção em função dessa adequação e também por falta de matéria prima”. Santin tranquiliza os 78 funcionários da fábrica informando que “não há possibilidade de demissões”. Após o rearranjo administrativo, assegura, “é possível até contratarmos mais gente”.

Sair da versão mobile