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Escritora de Xapuri lança livro de contos

Até onde se estendem os limites da realidade e da fantasia? Para mostrar que estes 2 mundos estão mais próximos do que se imagina, a escritora xapuriense Rannife Zahrah lança hoje (9), às 18h30, no Casarão de Rio Branco, o seu primeiro livro solo, intitulado ‘O Real no Irreal’. O lançamento será aberto ao público e contará com breves sinopses dos contos e com a dramatização de 2 das estórias, encenadas pelo artista Ivan Castela.

A obra reúne 9 contos em 110 páginas, que fazem uma abordagem autêntica. Eles juntam temas reais a diferentes fundos ficcionais. Isto é, o livro traz a complexidade de situações reais (amor, morte, doença, relacionamentos, etc) inseridas nos mundos mais cheios de fantasia (desde metamorfoses e fantasmas até viagens no tempo e outras dimensões). A maioria dos contos se passa em cenários do Acre, mas não os prioriza como elemento central. O foco dos contos fica por conta das mensagens da trama.

Formada em Sociologia e Psicologia, a autora diz que estas 2 áreas preponderam bastante no seu estilo de escrever. E isso resulta em narrativas centradas na forma de se relacionar dos personagens, nas suas personalidades e da reestruturação do seu meio social com a entrada dos fatos fantasiosos. Além disso, para Rannife Zahrah, outro dos pontos fortes do livro é o despertar da subjetividade de quem o lê. Desta forma, o desenrolar dos 9 contos induz os leitores a tirarem as suas próprias conclusões. Dar-lhes a liberdade de criar na leitura!

“Quem lê é guiado pelo texto até o ponto final. Mas, a partir daí, a pessoa é desafiada a ter o seu entendimento particular. Captar aquilo que se concilie melhor com a sua vivência, com a sua individualidade”, declara.
Outro ponto ressaltado pelo livro é o desafio da autora em sair da condição de romancista (textos longos, indiretos, rebuscados, etc) para a da escritora de contos (textos mais claros, objetivos e sintetizados).
A publicação do livro foi viabilizada através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. A apresentação foi feita pelo professor cronista José Cláudio Mota Porfiro.   

 

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