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Ex-funcionária terceirizada da OCA reclama de demissão

Uma ex-funcionária terceirizada da Organização dos Centros de Atendimento ao Cidadão (OCA) de Rio Branco – que não quis se identificar – denunciou que teria sido demitida injustamente do cargo. A denunciante anônima trabalhou 6 meses na OCA, se dizendo desprestigiada e desvalorizada pelas suas chefias e até mesmo por outros servidores concursados. Ela também criticou a falta de desa-fios e trato ‘não humanizado’ a terceirizados, acusou um grande ‘troca-troca’ de funções e até mesmo salários atrasados na organização. 

Na versão da ex-funcionária, ela recebeu 3 advertências para justificar a sua dispensa, mas contesta 2 delas. Segundo ela, a primeira foi porque teria comprado cosméticos e peças íntimas de uma colega de trabalho uma vez (o que é proibido na OCA) e teria recebido a advertência. “Mas nenhuma das outras recebeu. E olha que isso ocorre muito lá”, afirma.

Na segunda chamada, ela diz que reconhece a falha. Mas na terceira, ela alega que foi mais uma vez injustiçada, pois estava com a filha doente e teve de tirar um dia para levá-la ao hospital. Ela conta que a falta não foi perdoada e, por ser a 3ª advertência, pegou as contas.

“Não conversaram. Nem quiseram entender meus motivos. Só me demitiram e sem usar comigo os mesmos critérios que usam com os outros. Foi constrangedor”, desabafa.

O gerente da OCA, Anderson Cogo, esclareceu que as questões demissionais retratadas pela funcionária são de âmbito exclusivo da empresa que contrata e oferece os serviços terceirizados, a MJS Teixeira.

 Logo, ele não pode falar sobre elas. No entanto, no que diz respeito às políticas da OCA, ele se disse surpreso com as acusações. De acordo com ele, as denúncias são contrárias aos investimentos que a administração está fazendo para dar mais comodidade aos funcionários, como oferecer banheiros c/ chuveiros quentes, copa (que futuramente terá TVs), sala de estar e atividades pra recreação dos funcionários, etc.

“A postura que temos para o serviço terceirizado é impessoal, pois são prestadores de serviços que têm vínculo empregatício com a MJS. Eles é que são contratantes. Para nós, só cabe a função de fiscalizar que a empresa preste funcionários que atendam bem nossas necessidades. Por isso, que temos capacitação de 2 meses para treiná-los. A partir daí, não podemos ir mais. Mas sobre as acusações diretas contra a OCA, é importante que fique claro que elas são contrárias a realidade daquilo que viemos tentando sempre implantar”, respondeu.    

 

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