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Governo reabre negociações com grevistas

Destencionar. Este foi o objetivo da primeira reunião realizada hoje entre os sindicalistas e representantes do governo estadual. O encontro, que aconteceu no auditório da Secretaria de Fazenda, reabriu as negociações com o movimento grevista.
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O principal interlocutor palaciano, Francisco Nepomuceno, o ‘Carioca’, foi afastado do cargo, depois de inúmeros desentendimentos. Mesmo sem suspender a greve, eles marcaram reuniões com os comandantes dos militares e a secretária de Saúde.

Os novos representantes do governo são: o ex-secretário Antonio Monteiro, Gilvandro Assis, Carlos Alberto e Luis Reis. A reunião contou com a mediação do líder governo na Assembleia Legislativa, Moisés Diniz.

Os principais líderes do movimento afirmam que o governo ‘nunca’ negociou, mas apenas impôs. “Aquele cidadão é a expressão do autoritarismo do governo”, disse o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (Spate), Raimundo Carreia.

Os grevistas realizam uma manifestação em frente à Assembleia legislativa. Cerca de 70% da  categoria aderiu à greve.

Os grevistas querem, agora, que o governo atenda as suas reivindicações específicas. Os trabalhadores em saúde ligados ao Sintesac têm 25 reivindicações, sendo a principal delas a insalubridade para todos os servidores.

Eles também reivindicam o cumprimento das leis que regulam as atividades penosas e insalubres, extensão do incentivo de complexidade aos profissionais de saúde de nível médio, reenquadramento no PCCR dos médicos veterinários na categoria de médicos, redução da carga horária de trabalho para alguns profissionais e gratificação de risco de morte para todos os profissionais em saúde mental.

Os policiais e bombeiros militares, por sua vez, estão dispostos a suspenderem a greve se o governo equiparar o risco de morte dos coronéis a todos os militares.

Quanto à operação ‘polícia legal’ ou ‘tolerância zero’, um dos representantes da categoria, Abraão Púpio, assim a definiu: “o objetivo é levar cidadania, protegendo o cidadão. Quanto a gente impede um ônibus irregular de rodar, estamos reivindicando um transporte público de qualidade. Quando os policiais não entrar em uma viatura sem condições de trabalho, estaremos protegendo a vida  deles”, explicou.

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