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Imac registra 15 focos de queimadas no Estado

O Acre é o Estado que mais preserva suas florestas. Porém, ainda tem um longo caminho para erradicar suas queimadas. O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) registrou 15 focos de queimadas. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados ontem, 268 Km² de áreas de florestas foram destruídas em toda Amazônia. Os dados são referentes a maio. O órgão, junto a vários parceiros, deu início a uma campanha de combate às queimadas e educação ambiental.
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Mato Grosso, segundo o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), ainda é estado o que mais desmata (93,7 Km²). Na sequencia, vêm Rondônia (67,9 Km²), Pará (65,5 Km²), Tocantins (43,3 Km²) e Amazonas (29,7 Km²). Em maio, o Acre registrou apenas 0,4 km² de desmatamento.

Dos 15 focos detectados, segundo o presidente em exercício do Imac, Paulo Viana, a maioria é registrada na zona urbana. Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens, variável de um mês pra outro. A fiscalização nos perímetros urbanos é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).

Há 2 anos, o Ministério Público Estadual (MPE), outras intuições e proprietários firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Nele, ficou definido que as queimadas se-riam suspensas. “Só algumas regiões isoladas, onde se pratica a agricultura familiar, ainda são permitidas queimadas”, informou Viana. As multas em reserva legal e áreas de proteção permanente são de R$ 5 mil por hectares, enquanto em áreas de conversão (onde é permitido o desmate com licenciamento) os valores variam entre R$ 250 a 500.

Segundo o Inpe, a vantagem do sistema está na rapidez com que é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto período de tempo, dados para a fiscalização. A agilidade possibilita conter os desmatamentos antes que o mesmo tenha se completado.

São mapeados pelo Inpe tanto o desmatamento por corte raso quanto as áreas em processo de desmatamento por alteração da cobertura florestal. Como grande parte das alterações só é percebida quando ocorre uma alta intensidade de perturbação, elas são chamadas  de ‘degradação florestal progressiva’.

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