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Iphan começa estudos para tornar centro histórico de Rio Branco patrimônio nacional

Que o Estado tem uma história única todo acreano sabe! Mas agora é hora de fazer esta rica trajetória ser reconhecida, de fato, por todo o povo brasileiro. Nesse sentido, a Superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Acre (Iphan/AC) começou os estudos para viabilizar que o Centro Histórico de Rio Branco seja tombado como patrimônio histórico nacional. O levantamento terá a sua primeira grande discussão já na próxima semana, nos dias 5, 6 e 7, das 8h30 às 18h, no Palácio da Justiça (prédio do TJ/AC).

O polígono exato com todos os edifícios que farão parte do projeto de tombamento é o que ainda será determinado pelo estudo do Iphan. Segundo o superintendente do instituto no Acre, Deyvesson Gusmão, só dá pra adiantar que devem fazer parte os edifícios de inestimável apreço histórico aos acreanos, situados no Centro da cidade. Entre eles, o Casarão, a sede da PM/AC, Mercado Velho, o colégio Cerb, praças e os palácios Rio Branco e da Justiça.

O levantamento do Iphan deve ser concluído até o ano que vem. Nele, é exposto todos os motivos para elevar a área em questão ao nível de patrimônio nacional, junto com parecer técnico do Iphan, manifestando sua posição sobre o local . A partir daí, a proposta é enviada a Brasília/DF, para ser avaliada pelo Departamento nacional do Patrimônio Material. Com a sua aprovação, ele segue para o Conselho Consecutivo do Iphan, que é quem dá a palavra final se aprova (ou não) o Centro Histórico de Rio Branco como patrimônio nacional.

“Pelos critérios adotados para outros lugares do país, é provável que o Conselho aceite a proposta de Rio Branco. Mas, para isso, temos que fazer um estudo pontual da nossa área proposta, mostrando o melhor da história acreana. No nosso levantamento, vamos levar em conta 2 frentes. O primeiro será o período dos ciclos da borracha. E o segundo será a formação das cidades, com a ressalva do Acre como 1º território federal no Brasil”, disse Deyvesson.        

Com o tombamento, os prédios que resgatem os principais fatos da história acreana na Capital passam a ser preservados a nível federal, garantindo uma série de benefícios à cidade, desde maior atratividade no Turismo até maior exposição do comércio.

 

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