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Matéria-prima da Plasacre é originária da reciclagem de lixo

O plástico reciclado é a principal matéria-prima da Plasacre, uma empresa de produtos plásticos que está instalada no Distrito Industrial de Rio Branco. A empresa está com um estande na Feira de Negócios e Entretenimento do Acre (Expoacre) e encanta os visitantes com a apresentação de produtos que antes vinham de fora do Estado.

A Plasacre produz telhas, mangueiras de jardinagem, cumeeiras e o inovador mourão, uma espécie de madeira plástica.

O proprietário da empresa, Eder Paulo dos Santos, começou a trabalhar com reciclagem há 18 anos, em São Paulo (SP). Inicialmente ele fabricava caixas agrícolas para vender a pequenos produtores da cidade.

A fábrica atua no Acre há cinco anos e está localizada no Parque Industrial, sentido Porto Velho, quilômetro 4. Atualmente, a Plasacre gera 180 empregos no Estado, além de ser pioneira na criação alguns produtos, como, por exemplo, a madeira plástica que pode ser usada em diversas aplicações, como a construção de paradas de ônibus ecológicas.

“Há alguns produtos que vamos iniciar agora que são únicos no Brasil, ou seja, são inovações que estamos iniciando aqui e que iremos fornecer para o mercado interno e o restante do país”, comenta Eder.

Alguns dos produtos citados por ele são: o mourão para cerca e os revestimentos para interiores que se assemelham a tábuas de madeira. Todos são fabricados agregando outro material abundante no Estado, que é o pó-de-serra, um resíduo da indústria madeireira e moveleira que, até então, não era reutilizado em nenhum processo produtivo.

A Plasacre coleta o plástico na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre). São dezenas de homens e mulheres que atuam na separação manual do lixo. O plástico retirado é empacotado e levado à sede da indústria para a reciclagem. Os demais produtos recicláveis, como o alumínio, o ferro, o vidro e o papel, são também empacotados e despachados para outras indústrias fora do Acre que também trabalham com reciclagem.

Os produtos fabricados pela empresa, além de ecologicamente corretos, possuem grande resistência. As telhas de plástico podem durar de 40 a 70 anos. Além disso, são 40% mais baratas que as de barro.  (Agência Acre)

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