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Militares aceitam reajuste de 20%; Saúde ainda resiste

À exceção dos médicos e odontólogos, os servidores estaduais da Saúde se reúnem hoje em frente à Assembléia Legislativa (Aleac). Os sindicalistas vão colocar em apreciação a proposta do governo, que atendeu algumas reivindicações específicas da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sintesac) tem 25 solicitações, enquanto enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, representados pelo Spate, querem 28.

O presidente do Sintesac, José Correia Daniel, cita os principais pleitos da categoria: “a revisão do Plano de Cargos Carreias Salários (PCCR), reposição de perdas salariais, cumprimento das leis que beneficiam atividades penosas e insalubres, extensão do incentivo de complexidade aos profissionais de saúde de nível médio, reenquadramento no PCCR dos médicos veterinários na categoria de médicos, dedução da carga horária de trabalho para alguns profissionais e gratificação de risco de morte a todos os profissionais em saúde mental”, elencou o sindicalista.  

Depois de um intenso embate, o movimento, que congregava militares e trabalhadores em saúde, suspendeu a greve. O governo estadual pediu 15 dias para reestabelecer o diálogo com os sindicatos. No início da semana, os policiais e bombeiros militares fecharam um acordo. “Conseguimos seis pautas específicas à custa de muita luta e mobilização”, disse o representante da categoria, Abraão Púpio.

Os militares queriam 117% de perdas salariais, além da equiparação do valor do risco de morte com os coronéis. Também negociaram a anistia administrativa para possíveis punições. Púpio, orgulho, mostra recortes de jornais com as seguintes manchetes: ‘Acre reduz em 52% o número de homicídios’. ‘Carnaval 2011 foi um dos mais tranquilos’. ‘PM registra redução em mais 50% no índice de violência em Rio Branco’. “Isso são provas do brilhante serviço prestado pelos militares do Acre”, declarou ele.

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