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Sérgio Carvalho lança nesta noite o livro “Noites Alienígenas”

Romance vencedor do II Prêmio de Literatura Garibaldi Brasil também serve de inspiração para a exposição fotográfica de Guilherme Noronha
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Rio Branco longe do centro da cidade, com seus cafés aos meio-dia. Uma cidade marcada pelas dores de quem perdeu o nome de origem pelos varadouros dos seringais ou de quem esqueceu de cumprir uma promessa.

O livro “Noites Alienígenas”de Sérgio Carvalho, que será lançado nesta quarta-feira no Teatro de Arena do SESC/Centro, a partir das 19h mostra uma Rio Branco marcada pela dependência química. Uma Rio Branco que talvez você não conheça,  ou finja não conhecer, mas que existe e que o autor mostra pra você sem piedade. “Espero ao menos no final do livro não trazer conforto nenhum, provocar, inquietar. Se o leitor sentir alguma sensação semelhante a essa, acho que Noites Alienígenas cumpre sua função.” explica Sérgio.

Mas a história do livro não se limita em palavras numa folha de papel. A noite de lançamento conta com uma exposição fotografia inspirada no livro, feita por Guilherme Noronha, além de leitura dramatizada através dos atores  Samyr Farias e Cássio Hericsson e um coquetel ao som do cantor Cris Guto. “ A arte, com sua capacidade de subjetivação, é um instrumento eficaz de refletir assuntos tão importantes e urgentes para a sociedade como  a dependência química.” explica Sérgio.

“Noites Alienígenas” é o vencedor do II Prêmio Municipal de Literatura Garibaldi Brasil na categoria de romance. A edição é independente, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Editora Pindaíba, que tem o objetivo de impulsionar no mercado editorial do Estado obras de autores acrianos e da região Norte do Brasil e estreia através deste livro. Para mais informações, basta acessar o site http://www.noitesalienigenas.com.br/site/ .

Um outro olhar

A inquietude planejada por Sérgio já gerou frutos: uma exposição fotográfica. É através dos diversos olhares do fotografo Guilherme Noronha que a história ganha outra vida. “No início do processo criativo, pensei em fazer um registro documental do uso da droga” explica Guilherme Noronha. “Eis que em determinada página, me dei conta que estava visualizando uma série de imagens, claramente evocadas pelo instigante texto. Comecei, então, a rabiscar estas imagens no papel, eram só ideias, mas que poderiam virar fotografias. E assim eu fiz até o final do livro” afirma o fotografo que é também membro fundador do PIUM Fotoclube.

A exposição é feita através de fotografias digitais, mas sem tratamento. O fotografo explica que a intenção é que as técnicas utilizadas sejam semelhantes as da fotografia analógica. “Optei por esta escolha para valorizar o trabalho como um ensaio fotográfico, e não de arte digital. Nada contra a arte digital, foi apenas uma escolha” explica Noronha. A exposição estará presente durante o lançamento do livro nesta quarta-feira, no SESC/Centro, a partir das 19 horas. (Assessoria)

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